OCongresso brasileiro está caçando um monstro. Ele usa ternos caros e microfones. Aponta o dedo para artistas como MC Poze do Rodo, Oruam, Salvador da Rima, etc. Chamam de combate à “apologia ao crime“, mas isso esconde pura hipocrisia. Eles não estão caçando um monstro. Eles estão tentando matar o próprio reflexo no espelho.
Eles criaram o monstro. Agora, têm medo dele.
A Fábrica de Esquecimento 🌱
Imagine um lugar. Um lugar sem escolas decentes. Sem postos de saúde. Sem oportunidade. Um lugar que o Estado esqueceu. Esse lugar é a favela. O Estado não oferece nada. Apenas abandono.
Desse abandono, nasce uma cultura. Uma cultura forte, crua, real. Nasce o funk. Nasce o trap. Nasce a arte que traduz a dor e a alegria de quem sobrevive. O eu lírico não é o artista. É um espelho. É a voz de milhões que o poder cala.
A música fala de violência. Porque o Estado é omisso. Fala de dinheiro. Porque o dinheiro é a única saída que muitos enxergam. Fala de festa. Porque a festa é a explosão de vida em meio à morte. Isso não é apologia. É apenas o retrato. É um documento sociológico com batida forte.
A Hipocrisia Seletiva 🪞
Os deputados dizem que o funk é um veneno. Eles se preocupam com as “crianças“. Mas só pra desviar sua atenção deles mesmos.
Novelas da Globo mostram ricos traindo, roubando, matando. Ninguém chama isso de apologia. Músicas sertanejas falam em beber até cair, em trair, em apontar a arma. Isso é “cultura”. É “tradição”.
O problema não é o conteúdo. O problema é a origem.
A arte da favela incomoda. Porque ela vem de baixo. É feita por pretos, pardos, pobres, marginalizados. Ela tem um poder que o dinheiro do deputado não compra. Ela fala a verdade. E a verdade, para quem vive de mentira, é uma ameaça.
Criando o Inimigo Perfeito 🎯
Essa é uma tática antiga. Uma tática fascista. Para controlar um povo, crie um inimigo em comum. O inimigo não é mais o político corrupto. Não é mais a falta de hospital. O inimigo é o MC da favela. O perigo é a letra da música.
Eles apontam o dedo para o Oruam. Para que você não olhe para o vazio que eles deixaram na sua educação. Eles gritam contra MC Poze do Rodo. Para que você não sinta a fome que eles deixaram no chão que você nasceu. Eles criam a “CPI do Pancadão“. Um espetáculo de ignorância para ofuscar a própria incompetência.
O cérebro reptiliano entende isso. É a lógica da matilha. O líder alpha (o deputado) escolhe a presa (o artista) para unir o bando (a sociedade) contra um “mal“. É uma distração. Um truque barato.
A Voz que Assustou o Sistema 🎤
O depoimento de MC Salvador da Rima foi um terremoto. Eles esperavam um bandido. Encontraram um professor. Ele deu uma aula de sociologia. Ele falou com clareza. Ele expôs a farsa.
Aquela voz assustou mais do que qualquer letra. Um artista consciente da favela é uma arma. Uma arma que dispara verdade. Ele mostrou que o monstro não é quem eles dizem. O monstro tem um rosto. Tem uma história. Tem inteligência.
Eles não querem prender a apologia. Eles querem prender a consciência. Querem silenciar a voz que denuncia o abandono. Querem calar o produto da própria omissão.
O Grito que Não Pode Ser Calado 🌟
Essa guerra não é sobre a moral e os bons costumes. É sobre poder. É o medo da elite perdendo o controle da narrativa. É o pavor de ver a cultura da favela, antes escondida, dominando o país. Ela domina os rádios, os celulares, as festas.
Eles podem criar uma “Lei Anti-Oruam“. Podem prender um artista aqui ou ali. Mas não podem prender a realidade. Não podem prender a fúria, a dor e a alegria que dão origem a essa arte.
Eles atacam o monstro que eles mesmos criaram com anos de esquecimento. Mas o monstro agora tem uma voz. E essa voz está gritando. E cada vez mais gente está ouvindo. E cada vez mais gente incomodada.
Perguntas que ficam:
Por que a apologia ao crime só é crime quando a voz vem da periferia?;
O que assusta mais no funk: a letra da música ou o reflexo do abandono do Estado?;
A perseguição ao funk é uma guerra cultural ou a velha criminalização da pobreza?;
Qual o perigo real de uma cultura que o dinheiro não pode comprar e a elite não pode controlar?;
Por que silenciar o eu lírico é mais fácil do que ouvir a denúncia da realidade?;
Estamos combatendo a violência ou apenas tentando calar sua trilha sonora?;
Precisamos de um monstro para não enxergar os verdadeiros culpados?;
Quem tem medo de contar a história do Brasil?;
Quando o problema é o artista e quando a solução é o Estado?;
O que a guerra contra a cultura da favela revela sobre o poder no Brasil?
Comparar Sertanejo ao Funk é uma FALSA EQUIVALÊNCIA. Não tem nenhuma música Sertaneja falando em assaltar banco ou de fumar M4C0NH4, o que é muito comum no FUNK.
Comparar temas não faz o outro gênero “melhor”. Funk retrata realidades sociais que o sertanejo nem toca. Criminalizar o que vem da periferia e romantizar o que vem do interior é que é a verdadeira falsa equivalência. Sertanejo só vive falando em beber até cair, em sofrer sofrer sofrer, e mexe com a vibração das pessoas abaixando-as e deixando pessoas fragilizadas emocionalmente. Tudo estudado psicologicamente. Sem contar que falar que o funk lava dinheiro do crime é normal mas falar que o sertanejo lava dinheiro do agro é errado? Calma com sua hipocrisia. Álcool é a pior droga que existe. Se é rico branco usando cocaína: “tadinho ele tem problema com os pais”, mas se é preto favelado, ja sabe né. Abra seus olhos para de hipocrisia. Ainda se entitula MC?
Comparar Sertanejo ao Funk é uma FALSA EQUIVALÊNCIA. Não tem nenhuma música Sertaneja falando em assaltar banco ou de fumar M4C0NH4, o que é muito comum no FUNK.
Comparar temas não faz o outro gênero “melhor”. Funk retrata realidades sociais que o sertanejo nem toca. Criminalizar o que vem da periferia e romantizar o que vem do interior é que é a verdadeira falsa equivalência. Sertanejo só vive falando em beber até cair, em sofrer sofrer sofrer, e mexe com a vibração das pessoas abaixando-as e deixando pessoas fragilizadas emocionalmente. Tudo estudado psicologicamente. Sem contar que falar que o funk lava dinheiro do crime é normal mas falar que o sertanejo lava dinheiro do agro é errado? Calma com sua hipocrisia. Álcool é a pior droga que existe. Se é rico branco usando cocaína: “tadinho ele tem problema com os pais”, mas se é preto favelado, ja sabe né. Abra seus olhos para de hipocrisia. Ainda se entitula MC?
O cantor ZAM lança, nesta sexta-feira (31/10), a faixa “HURACAN”. Com produção musical de Sartor, Ralph The Kid e C.Z, o single já está disponível nas plataformas digitais e marca o início de uma nova fase na carreira do artista — um momento em que o luxo encontra a quebrada e a estética se torna discurso.
Nostalgia e modernidade
Em “HURACAN”, ZAM resgata a energia dos anos 2000 — uma era marcada por identidade e atitude — e combina essa estética com o lifestyle e as vivências da música urbana atual.
“Os anos 2000 foram a melhor era da música, na minha opinião. Quis trazer de volta essa sensação de pertencimento e personalidade, mas com a realidade e a verdade de 2025”, afirma ZAM.
Clipe cinematográfico e assinatura visual
A faixa chega acompanhada de um videoclipe cinematográfico, dirigido por Ryan Monotoshi. O audiovisual, lançado no canal da Camping em colaboração com a Capital Entertainment, retrata o luxo, a velocidade e a simbologia por trás do nome da música — tudo reforçando a estética visual marcante de ZAM.
“‘HURACAN’ representa onde quero chegar. É sobre transformar corre em propósito e propósito em legado”, completa o artista.
Entre Bahia, São Paulo, moda e esporte
Nascido na Bahia e criado na Zona Sul de São Paulo, ZAM é um artista que se expressa para além da música. A moda e o esporte também fazem parte da sua identidade, servindo como extensão da personalidade e do discurso que carrega em suas letras.
“Os esportes colaboraram muito para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Me ajudam a focar na carreira e ter melhor performance em estúdio e nos shows. Já a moda é uma forma de expressão, assim como a música. Em todos os meus trabalhos será possível perceber isso”, revela.
Nova fase e grandes parcerias
Em 2025, ZAM assinou contrato com a Capital Entertainment — gravadora fundada pelo cantor MC PH junto aos empresários Claudio “C.Z” Zebral, Marcelo Salvioni e Ionathan Palatnik. Antes disso, ele já havia lançado a faixa “Madeira”, parceria com Don Juan, PH, Traplaudo e Cebezinho.
Agora, “HURACAN” abre oficialmente o período de novos lançamentos e consolida o nome de ZAM entre os principais nomes da música urbana brasileira.
Assista ao videoclipe
O videoclipe oficial de “HURACAN” está disponível no canal da Camping no YouTube.
RAP GROWING — CULTURA EM MOVIMENTO
ZAM, HURACAN, Ralph The Kid, Sartor, C.Z, Capital Entertainment, MC PH, Ryan Monotoshi, rap nacional, música urbana, anos 2000, Bahia, São Paulo, moda, esporte
O evento acontece no dia 06 de novembro e tem nomes confirmados como Adriana Calcanhotto, Duquesa, Major RD, Nochica, BTrem, GTA e Agnes Nunes.
No dia 06 de novembro, Xamã se apresenta no Parque Oeste, em Campo Grande, bairro da Zona Oeste carioca onde cresceu e conquistou suas primeiras vitórias nas batalhas de rimas. A partir das 19h, o show gratuito e aberto ao público será uma prévia da turnê “Fragmentado” — com datas oficiais a serem anunciadas em breve — e celebra a relação do artista com a comunidade que o viu nascer e se formar artisticamente.
Realizado pela Mousik Live, o evento reúne no palco Adriana Calcanhotto, Duquesa, Major RD, Nochica, BTrem, GTA e Agnes Nunes: um encontro que celebra o disco de Xamã e a fusão de estilos e gerações da música brasileira. O público vai presenciar ao vivo a mistura de ritmos e influências que marcam o novo álbum. O show promete repetir o sucesso da audição que lançou o disco no mesmo local, em maio, para cerca de 45 mil pessoas — agora com estrutura completa.
“Fragmentado”: o álbum
Lançado em maio de 2025, “Fragmentado” é o primeiro álbum de estúdio de Xamã em cinco anos e reúne 25 faixas inéditas que percorrem hip hop, MPB, rock e poesia — um retrato íntimo e urbano de sua trajetória. O disco mantém forte presença do boom bap, sonoridade clássica do rap que marcou suas origens nas batalhas, ao mesmo tempo em que propõe uma escuta moderna e aberta a diferentes linguagens.
Colaborações de peso
O álbum impressiona pela lista de participações: Milton Nascimento, Criolo, Black Alien e Adriana Calcanhotto dividem espaço com nomes da nova geração como Liniker, BK’, Duquesa, Victor Xamã, Major RD, Flora Matos e Agnes Nunes. A atriz Sophie Charlotte também integra o projeto, reforçando o diálogo entre música e outras expressões artísticas.
Xamã em alta nas telas e nos palcos
Com bilhões de streams acumulados, um Grammy Latino em 2024 e destaque no audiovisual — incluindo o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado — Xamã se consolidou como um dos artistas mais versáteis da cultura brasileira contemporânea. Neste mês, ele estreia na novela das 21h da TV Globo, “Três Graças”, e prepara participação na série da Netflix “Os Donos do Jogo”, com lançamento em 29 de outubro. Para a série, ele lançou a faixa “Federais”, com Victor Xamã e Ana Frango Elétrico.
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Continuação direta do elogiado Neguinho Bolado, o novo álbum de KayG estreia nas plataformas digitais via Symphonic e aprofunda o olhar do artista sobre escolhas, responsabilidades e amadurecimento. Composto por 13 faixas, Neguinho Bolado: Eu Escrevo a Minha História traz participações de Vulgo FK, LPT Zlatan, MC Kadu, entre outros nomes que somam identidade e alcance ao projeto.
Eu escrevo a minha história
Enquanto o primeiro capítulo apresentou KayG por meio de canções criadas ao longo da carreira, a nova fase mira o presente: decisões de vida, foco e consequências. É um disco que registra a autoria da própria narrativa e afirma a autonomia criativa do artista.
É uma continuidade da minha história: se algo der certo na minha vida, vou ser parabenizado. Mas se der errado, vou ser responsabilizado. Neste capítulo tive uma liberdade criativa para falar sobre o que estou vivendo. Musicalmente nunca estive tão bem para escrever e estou numa fase que nem imaginei que exerceria desse jeito. Quem escutar vai gostar muito das músicas e também do visual que vamos entregar.— KayG
Do trap ao funk, mantendo a identidade
Com beats que atravessam trap e funk, o álbum reforça a assinatura musical de KayG, expandindo ideias já apresentadas em Neguinho Bolado. As faixas carregam contraste entre vivência de rua, afeto e ambição, costuradas por uma escrita mais direta e confiante.
Participações e time de produção
O projeto reúne feats de Vulgo FK, LPT Zlatan, MC Kadu, Emitê Único e Niink. A banca de produção inclui Fahel, Stick, Pluck D, neckklace, 6ee, C4rlinhxs, Stuani, JHXW e Marvin, revelando um mosaico sonoro que combina potência de pista e storytelling pessoal.
Trouxemos vários feats diferentes. Canto funk desde 2013, então foi massa colaborar com o Kadu, que é uma referência. O Vulgo FK participou da minha primeira música que bateu mais de 1 milhão de plays. Depois de uns anos, a gente se trombou e conseguiu fazer um som realmente juntos. Muito feliz com todo mundo que topou colar nesse projeto.— KayG
Visual em sintonia
Além do álbum, KayG lança o clipe de Total Magazine, com direção de Igor Uzi. O audiovisual mantém a estética de Neguinho Bolado, sublinhando a ideia de estabelecer regras próprias do jogo e de escrever a própria história a partir da música e da imagem.
Tracklist
ELES ME DEVEM RESPEITO — Prod. Fahel
CHEGUEI NA FESTA feat. Vulgo FK — Prod. Fahel
TOTAL MAGAZINE feat. LPT ZLATAN — Prod. Stick
VOU FAZER CHOVER — Prod. Stick
FATOR DETETIVE feat. Niink & Emitê Único — Prod. Fahel
QUER DE 100 — Prod. Fahel, Pluck D
VAI AMAR OU VAI MENTIR? feat. MC Kadu — Prod. Fahel
3 DIAS VIRADO — Prod. Fahel
EU ESTABELEÇO — Prod. neckklace, 6ee, Pluck D
TODO MALANDRÃO — Prod. Fahel, C4rlinhxs, Stuani
FALANDO SÓ — Prod. Stick
POLIGAMIA — Prod. JHXW
[Faixa 13] — Prod. Marvin
Serviço
Álbum: Neguinho Bolado: Eu Escrevo a Minha História — KayG Lançamento: 16 de outubro de 2025 Distribuição: Symphonic Brasil
RAP GROWING — CULTURA EM MOVIMENTO
KayG, Neguinho Bolado, Eu Escrevo a Minha História, Symphonic Brasil, Vulgo FK, LPT Zlatan, MC Kadu, Emitê Único, Niink, Fahel, Stick, Pluck D, neckklace, 6ee, C4rlinhxs, Stuani, JHXW, Marvin, trap, funk, lançamento, álbum
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