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A Psique do Fã de Racionais MC’s: quando a escuta vira resistência

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Racionais Mc's - Capão Redondo

14/06/2025

Este é um estudo psicanalítico conduzido pela psicanalista Renata Gentil (CRTP: 2022/2620), inspirado no conceito de inconsciente coletivo do psiquiatra Carl Jung. Mas não se trata de uma análise clínica individual — e sim de uma leitura simbólica e coletiva do perfil mental e emocional do fã de Racionais MC’s.

O fã de Racionais não ouve passivamente. Ele absorve, registra, ecoa. Cada rima do grupo não é ficção — é testemunho. É memória viva do abandono estatal, do racismo estrutural, da vigilância social. A escuta vira um ato de resistência e sobrevivência espiritual.

“O discurso do grupo ativa no fã um senso profundo de pertencimento. A identificação é radical, porque não é com o artista — é com a vivência narrada.”

O arquétipo do ouvinte consciente

  • Ele não busca glamour, mas sim justiça.
  • Ele não se deslumbra com fama: desconfia.
  • Ele não idolatra: investiga.
  • Ele nomeia a dor com precisão, sem romantizar.
  • Ele carrega o peso da sua história e se recusa a esquecer.

O fã de Racionais é um cronista da própria ferida, alguém que entende que a música é mais que arte — é código de conduta, é mapa da quebrada, é bússola ética e memória ancestral.

“Se você sente isso pulsar em você, então você carrega mais que admiração. Você carrega a missão de transformar escuta em ação.”

📚 Estudo por: Psicanalista Renata Gentil
🔗 Original publicado via Instagram: @rapgrowing

#Racionais#Psicanálise#RapNacional#RenataGentil#ConsciênciaPeriférica#RapGrowing

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O Norte e Nordeste tão rimando alto: o crescimento do rap regional em 2025

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Com destaque no Spotify e no TikTok, MCs de Belém, Salvador, Recife e Fortaleza estão ganhando espaço na cena nacional sem abrir mão da identidade local.

Por Rap Growing | 25 de junho de 2025

Furando a bolha com sotaque e resistência

O rap do Norte e Nordeste vem quebrando barreiras. Artistas como Vulgo FK (Salvador), Layra (Belém), Big Bllakk (Recife) e DJ Thai (Fortaleza) mostram que é possível rimar alto com sotaque, tambor e temáticas sociais locais.

A internet tem sido aliada: TikTok, Reels e canais independentes permitem que sons como “Favela Nordestina” e “Som de Quebrada de Lá” viralizem entre o público jovem.

Mais do que hype: representação cultural

O que diferencia essa nova leva é a autenticidade. Os beats misturam forró, brega-funk, tambor de mina e trap. As letras tratam de temas como racismo, desigualdade, periferia, religião de matriz africana e resistência cultural.

“Não é sobre copiar o eixo Rio-SP. É sobre fazer o nosso som e mostrar que o rap também mora aqui”, disse Big Bllakk em entrevista recente.

Festivais e visibilidade crescente

O Festival Afropunk Salvador, o Rec’n’Play em Recife e o Tambor de Fogo em Belém são três dos principais palcos que têm impulsionado os artistas regionais.

Em 2025, alguns desses nomes já estão sendo cotados para festivais nacionais como Lollapalooza, Coala Festival e Favela Sounds.

O futuro está no mapa inteiro

O crescimento do rap no Norte e Nordeste mostra que a cultura hip hop não é mais restrita a centros hegemônicos. O mapa do rap brasileiro está mais diverso, mais colorido e mais potente.

O que era visto como “som alternativo” agora é headline de festival e trilha de novela. O próximo hit pode sair de um estúdio caseiro em São Luís, Aracaju ou Macapá.


Fontes: Portal KondZilla, Genius Brasil, entrevistas em podcasts, redes sociais de artistas e coletivos regionais. Compilação: Rap Growing.

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MC Estudante é acusado de agressão contra ex-companheira

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Cantor foi denunciado publicamente por sua ex-mulher, que relatou casos de violência física e psicológica. Repercussão abala a cena do funk.

Por Rap Growing | Atualizado em 24 de junho de 2025

Denúncia veio a público pelas redes sociais

A ex-companheira de MC Estudante publicou, através de suas redes sociais, relatos detalhados de agressões que teria sofrido durante o relacionamento. Segundo ela, as violências incluíam tapas, empurrões, ameaças e manipulação psicológica.

Os depoimentos vieram acompanhados de prints de conversasfotos com hematomas e vídeos antigos como suposta prova. O caso rapidamente ganhou visibilidade nas páginas de notícias e perfis do mundo do funk e do rap.

Silêncio do acusado

Até o fechamento desta matéria, MC Estudante ainda não havia se manifestado publicamente sobre as denúncias. O perfil do artista segue ativo, mas sem publicações recentes relacionadas ao caso.

Seguidores seguem cobrando posicionamento por parte do cantor. Páginas de funk também estão monitorando a evolução do caso e pressionando por respostas.

Repercussão na cena

Diversos artistas da cena do funk e do rap se manifestaram em apoio à vítima. Hashtags como #JustiçaPorEla e #ForaEstudante ficaram entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) durante a noite do dia 23 de junho.

Páginas de notícias e produtores também destacaram a importância de debater a violência doméstica dentro da cultura, ressaltando que fama e visibilidade não devem servir de escudo para agressores.

Investigacão e medidas legais

Até o momento, não há confirmação oficial de boletim de ocorrência registrado. A expectativa é que o caso seja encaminhado à Delegacia da Mulher. Grupos de apoio às vítimas de violência doméstica se colocaram à disposição da denunciante.

A equipe da Rap Growing segue acompanhando o caso para atualizações.


Fonte: Relatos públicos nas redes sociais, prints e pronunciamentos indiretos. Compilação e edição: Rap Growing.

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As vozes que ecoam: mulheres do rap que estão representando o hip hop brasileiro

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Elas rimam, produzem, performam e enfrentam o preconceito de frente. Conheça quem está fortalecendo a cena com talento e consciência.

Por Under Sesh em parceria com Rap Growing

RAP DI MINA

Por muito tempo, o rap foi território majoritariamente masculino — tanto nos palcos quanto nos bastidores. Mas essa realidade está mudando. Cada vez mais mulheres vêm ocupando seus espaços na cena do hip hop, não só rimando com peso, mas também produzindo beats, dirigindo clipes, organizando eventos e liderando movimentos.

A presença feminina no rap nunca foi ausência de talento — foi silenciada por estruturas machistas. Hoje, no entanto, nomes como Tasha & Tracie, Ebony, Lourena, Bivolt, Drik Barbosa, Azzy, Alt Niss, MC Soffia, Negra Li e MC Luanna, AJulia Costa mostram que o microfone é delas também. E mais: muitas delas levam em suas letras reflexões sobre racismo, feminismo, periferia, liberdade sexual, espiritualidade e autoestima.

Estilo, identidade e representatividade

O visual dessas artistas também é uma extensão de suas mensagens. Tasha & Tracie, com seu projeto Expensive Shit, misturam moda, música e discurso antirracista, resgatando a estética preta periférica com orgulho. Drik Barbosa, por sua vez, é conhecida por performances intensas e letras que celebram a força da mulher preta.

Das batalhas às plataformas digitais

Muitas dessas artistas começaram em batalhas de rima nas quebradas, enfrentando o machismo cara a cara. Outras cresceram nas redes sociais, viralizando com clipes independentes e projetos autorais. Seja no underground ou no mainstream, o recado é o mesmo: as minas têm voz, e não vão mais aceitar ser colocadas como coadjuvantes.

Precisamos falar: resistência, cura e revolução

O rap feminino também propõe uma nova visão para o futuro do hip hop: uma cena mais acolhedora, onde a cura e o afeto não são sinais de fraqueza, mas de potência. Muitas dessas artistas trazem mensagens espirituais, de reconexão com as raízes ancestrais, com o corpo e com o feminino.

Conclusão

O rap feito por mulheres não é nicho — é revolução. E quem ainda não está ouvindo, está atrasado. Elas estão nas ruas, nas playlists, nos palcos e nas premiações. Estão reescrevendo a história do hip hop com garra, estilo e verdade.

A nova era do rap é plural — e tem voz de mulher.

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