Kouth une rap e rock no álbum “Diário de Uma Garota Subversiva”
Por Rap Growing
A cantora e compositora Kouth lança, nesta sexta-feira (7/11), o álbum “Diário de Uma Garota Subversiva”. Composto por 12 faixas e lançado via Symphonic, o projeto marca um novo capítulo na cena underground, unindo rap e rock em uma estética ousada e intensa que promete redefinir o trap brasileiro.
O grito de uma geração
“Diário de Uma Garota Subversiva” é o manifesto de uma artista que transformou o próprio quarto em estúdio. Inspirada por figuras como Nana Osaki e Avril Lavigne, Kouth encarna a punkstar do século XXI — rebelde, sensível e criativa, produzindo do seu jeito, no seu tempo e com sua verdade.
“É o diário sonoro de uma garota que criou o próprio universo dentro do quarto — um refúgio entre fúria e silêncio. ‘Subversiva’ não é só um nome: é um manifesto. É o som de quem nunca pediu permissão pra existir”, afirma Kouth.
Entre beats e guitarras
O álbum mistura o peso do trap com a atitude do rock, resgatando referências dos anos 2000 como o punk rock, nu metal e pop rock, além de elementos de drum and bass e subgêneros eletrônicos. A combinação cria uma sonoridade híbrida, poderosa e identitária.
Kouth participou ativamente de todas as etapas de produção — dos beats à mixagem — o que reforça a intimidade e o teor pessoal das faixas. Foram cerca de dez meses entre a concepção das ideias e o lançamento do projeto.
Do quarto para o mundo
Assim, o álbum não poderia vir em um melhor momento. Nas últimas semanas, Kouth esteve em estúdios com Matuê, imersa na movimentação de “Xtranho” e cercada por outros artistas fortes da cena underground, num fluxo de processos e vivências criativas
“Fiquei feliz dele ter conhecido meu trabalho, porque são anos de caminhada. Tenho uma fanbase fiel e fico feliz de ver mais gente chegando também. Posso adiantar que estarei na faixa mais rockstar dele”, revela.
Feats com peso
Para tornar o projeto ainda mais autêntico, Kouth reuniu artistas que compartilham da mesma energia sonora e atitude. O álbum conta com participações de MC Taya, Scarlett Wolf, Krynon, Lourandes, Vinny Lio, Necroez, Slipmami, Uxie Kid e 916Frosty.
“Todas as pessoas que participaram já possuem uma narrativa que mistura o hip hop com o rock e o punk. São feats com muito peso, que vieram pra revolucionar a música com essa sonoridade”, comenta Kouth.
Um marco para o trap nacional
O diretor da Symphonic Brasil, Ian Bueno, destaca o impacto do projeto:
“Kouth é uma artista revolucionária para o trap no Brasil. Essa fusão entre elementos do rock e do rap traz um resultado fantástico, que mostra o quanto a música pode ser livre e criativa. Do próprio quarto, ela produziu uma obra-prima.”
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