O grupo abraçou temas como cultura canĂĄbica, festas e crĂtica social com tom sarcĂĄstico. Seus videoclipes, lançados primeiro no YouTube, viralizavam rapidamente e estabeleceram um padrĂŁo de marketing digital que seria seguido por artistas de trap nos anos seguintes.
Shows como catarse coletiva
As apresentaçÔes ao vivo misturavam energia de roda punk, fumaça onipresente e interação constante com o pĂșblico. Era comum ver pogos se formando em frente ao palco, transformando o show em experiĂȘncia catĂĄrtica que transcendia o formato convencional de rap.
Legado para a nova geração
Artistas como Costa Gold, Haikaiss, Recayd Mob e MatuĂȘ reconheceram a influĂȘncia da Cone Crew em abrir espaço para sonoridades e discursos mais plurais dentro do hipâhop brasileiro. Sem a ousadia do grupo, o trap talvez demorasse mais a conquistar pĂșblico massivo no paĂs.
A internet tem sido aliada: TikTok, Reels e canais independentes permitem que sons como “Favela Nordestina” e “Som de Quebrada de LĂĄ” viralizem entre o pĂșblico jovem.
Os depoimentos vieram acompanhados de prints de conversas, fotos com hematomas e vĂdeos antigos como suposta prova. O caso rapidamente ganhou visibilidade nas pĂĄginas de notĂcias e perfis do mundo do funk e do rap.
Diversos artistas da cena do funk e do rap se manifestaram em apoio Ă vĂtima. Hashtags como #JustiçaPorEla e #ForaEstudante ficaram entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) durante a noite do dia 23 de junho.