Produção mistura drama, ação e universo do MMA — estreia prevista para o fim de 2025
Por Rap Growing — A Netflix anunciou oficialmente que MC Cabelinho está no elenco da sua nova série nacional, chamada “Fúria”. O projeto mistura drama, ação e o universo do MMA, com estreia prevista para o fim de 2025.
Na história, acompanhamos Marcelo, um lutador de MMA que é resgatado à beira da morte e perde a memória. Sem saber quem realmente é, ele tenta reconstruir sua identidade enquanto encara lutas intensas no octógono e desenterra segredos perigosos do passado.
O papel principal é vivido por Vinicius Neri, e o elenco ainda conta com nomes de peso como Cláudia Raia, Bianca Comparato, Alice Carvalho, Eduardo Moscovis, Fabio Lago e, claro, MC Cabelinho, que ainda não teve seu personagem revelado.
Equipe criativa e bastidores
A direção é de José Henrique Fonseca (de “Bom Dia, Verônica”), com criação de Igor Verde e Gustavo Bragança. A série é uma parceria da Netflix com a produtora Zola Filmes.
As gravações começaram em junho de 2025, no Rio de Janeiro. As primeiras imagens oficiais já foram divulgadas, mostrando parte do elenco em ação nos bastidores da produção.
Mais um passo na carreira de Cabelinho
Depois de se destacar em novelas da TV Globo, MC Cabelinho segue ampliando sua atuação como artista completo. Sua participação em “Fúria” representa um novo marco em sua carreira — desta vez, em uma produção original da Netflix com alcance global.
“Fúria” promete ser mais um passo importante para colocar a cultura de rua no centro da cena audiovisual brasileira — com o trap, o funk e o talento da quebrada alcançando as telas do mundo inteiro.
Tags: MC Cabelinho, Netflix, Fúria, Série Brasileira, MMA, Drama Nacional, Rap Growing, Cultura Periférica
O programa que levou rap, grafite, skate e atitude das ruas para milhões de lares brasileiros.
13 de agosto de 2025 • Por Rap Growing
Antes das redes: a força de um formato
Inspirado no programa norte-americano lançado em 1988, o Yo! MTV Raps Brasil trouxe para a TV daqui uma curadoria de clipes, entrevistas, matérias e improvisos que apresentavam não só a música, mas o ecossistema do hip hop: DJs, MCs, breaking, grafite e moda. Em uma época pré-streaming, a TV aberta e a MTV eram o atalho para a cultura urbana entrar em casa de milhões.
Impacto imediato: palco e espelho
O programa abriu espaço para artistas que ainda engatinhavam no mainstream. De Racionais MC’s a figuras da cena underground, muita gente se viu — e foi vista — pela primeira vez fora do palco. Ver MCs nacionais dividirem grade com lendas internacionais validou esteticamente a nossa cena e acelerou o processo de profissionalização.
Visibilidade: clipes em alta rotação e entrevistas que humanizavam os artistas.
Educação cultural: pautas sobre técnica de DJ, história do grafite e códigos do breaking.
Estética: moda de rua, gírias e visual que atravessaram a tela e viraram tendência.
Representatividade e linguagem
Para além do entretenimento, a atração levou narrativas negras e periféricas para a TV com protagonismo. A linguagem era direta, a estética era da rua e a pauta trazia contradições — violência policial, racismo, economia da quebrada — sem perder o humor e a criatividade que sempre marcaram o hip hop.
“Era como se a quebrada tivesse conseguido um canal pra falar com o Brasil inteiro.” — depoimento-síntese que atravessa gerações
Legado que segue vivo
Mesmo fora do ar, o efeito multiplicador do Yo! MTV Raps Brasil segue. Muitos artistas que hoje lotam arenas e dominam playlists foram apresentados ao grande público graças à vitrine do programa. A ideia de conteúdo curado — música, bastidores, opinião, estilo — se espalhou por projetos de TV e, depois, pelos canais do YouTube, lives e podcasts.
O que o programa nos ensinou (e ainda vale):
Contexto importa tanto quanto o lançamento.
Curadoria com voz editorial cria comunidade.
Hip hop é cultura: vai muito além da faixa do dia.
Da tela da MTV ao feed: a ponte com 2025
Se ontem a ponte era a MTV, hoje são as redes. Mas a lógica é parecida: quem oferece curadoria + contexto + estética ganha relevância e vira referência. É o que a Rap Growing faz no digital: organizar a conversa, dar palco para vozes novas e lembrar de onde a gente veio.
Contagem regressiva: faltam 2 semanas para o Drop Festival!
O rap e o trap tomam conta da Vila Germânica, em Blumenau, no dia 22 de agosto de 2025. Faltam só duas semanas para o Drop Festival explodir com peso, vibe e talento.
Line-up de responsa
Matuê — um dos nomes mais fortes do trap nacional, lidera a noite com sua presença imponente e repertório potente; :contentReference[oaicite:1]{index=1}
Batalha de breaking — representatividade, técnica e disputa acirrada;
Batalha de rimas — o improviso e a arte da palavra em confronto;
Muito mais rap e funk — a mistura que define a cultura urbana em cena;
Detalhes que importam
Quando? Sexta-feira, 22 de agosto — abertura dos portões às 21h. Onde? Parque Vila Germânica, Setor 3 — Blumenau/SC; :contentReference[oaicite:3]{index=3}
Por que você não pode perder
Em apenas duas semanas, Blumenau vira epicentro do rap nacional. Com Matuê no palco, competições que exaltam habilidade e cultura urbana pulsando, o Drop Festival oferece uma experiência completa: som, dança, comunidade, identidade.
Drop Festival — rap real, energia viva, Blumenau em ebulição.
Por muito tempo, o rap brasileiro e mundial vendeu a imagem de perfeição: artistas sempre no auge, clipes impecáveis, roupas caras, cenários luxuosos e nenhuma falha aparente. Mas, nos últimos anos, um movimento contrário vem ganhando força — e a imperfeição virou tendência.
Do glamour ao real
Se antes a estética era mostrar um estilo de vida inalcançável, hoje cada vez mais MCs estão abrindo espaço para a vulnerabilidade, o improviso e o lado humano da carreira. Essa mudança não é por acaso: o público está mais atento, conectado e deseja verdade acima de qualquer produção cinematográfica.
Filipe Ret e o poder dos bastidores
Um exemplo claro é Filipe Ret, que vem usando vlogs, bastidores e conteúdos mais crus para se aproximar dos fãs. Ele mostra ensaios, erros, conversas informais e até momentos pessoais sem filtro, quebrando a barreira da “intocabilidade” que antes cercava grandes nomes do rap.
Ao expor não apenas os acertos, mas também os tropeços, Ret reforça a autenticidade — algo que, no rap, vale mais que qualquer joia no pescoço.
Outros artistas seguindo a linha
Essa postura não é exclusiva de Ret. Artistas como L7nnon, Orochi, Veigh e até nomes internacionais como J. Cole e Central Cee vêm adotando estratégias semelhantes, mostrando o processo de criação, a vida fora dos palcos e até opiniões polêmicas sem medo da repercussão.
Por que funciona?
Cria conexão real – O fã se identifica ao ver que o artista também erra, ri de si mesmo e enfrenta dificuldades.
Quebra o padrão de perfeição artificial – Em tempos de redes sociais editadas, a sinceridade se destaca.
Fortalece a marca pessoal – A autenticidade se torna um diferencial no mercado saturado.
O futuro do rap é imperfeito
No fim, essa nova estética mostra que o rap continua evoluindo e absorvendo as mudanças culturais. O luxo e a ostentação ainda têm seu espaço, mas agora dividem palco com o que é real, cru e sem filtro.
A imperfeição está na moda — e, pelo jeito, veio para ficar.