Após três anos de amadurecimento pessoal e artístico, rapper carioca apresenta novo álbum solo com participações de peso e narrativa que mescla resistência, espiritualidade e herança cultural.
O lançamento
No dia 29 de agosto de 2025, o rapper carioca Akira Presidente apresentou ao público “BIG FA7HER”, seu primeiro disco solo desde Êxito (2020). O projeto, que reúne 10 faixas, reafirma Akira como um dos OGs do rap nacional, traduzindo em rima e batida as dores, conquistas e espiritualidade que marcaram sua trajetória nos últimos três anos.
O álbum é costurado por batidas que transitam entre boombap e trap, e conta com um time de convidados de respeito: L7NNON, FBC, Yunk Vino, LEALL, VND, Quartz, Delarue, Ainá e Fleezus. Na produção, nomes como CHF, MADGUI e CESRV reforçam o peso do trabalho.
A narrativa de um OG
Akira descreve o disco como uma declaração de gratidão e resistência. “Esse disco tem muito uma dívida de gratidão com a minha fan base. Eu quis resgatar a alma de 2016/2017, a sonoridade e a aura daquela época que impactou tanta gente. É um presente para quem me acompanha desde o início, mas também uma forma de me manter vivo e me reinventando”, afirma.
O processo criativo, iniciado em 2021, atravessou perdas e reconstruções pessoais, mas encontrou firmeza na resiliência do artista: “Foram altos e baixos, alegrias e choros, mas sempre com persistência e fé na música”, completa.
Participações e destaques
As colaborações reforçam o caráter geracional de BIG FA7HER. Entre encontros inéditos e parcerias de longa data, surgem faixas como “Dip7” (com L7NNON), “Carros e Troféus” (com FBC e Quartz), “1st Class” (com Yunk Vino), “Meus Vizinhos” (com Delarue) e “Bloco de Notas” (com VND). O lirismo ganha força em “Big Man” (com Fleezus) e a crueza de rua aparece em “Pescador” (com LEALL), já apresentados previamente como singles.
O disco ainda traz momentos íntimos e familiares, como em “Éramos Reis”, onde Akira divide o microfone com a esposa Ainá e a filha Nandi. Para completar, “Melhoria Gang 2” fecha a tracklist, reforçando o espírito de irmandade que marca a obra.
Legado e futuro
Mais do que um lançamento, BIG FA7HER é uma reafirmação de legado. Akira se coloca como referência incontornável para novas gerações, mantendo viva a energia que o consagrou e atualizando sua mensagem para o presente. “Esse disco é sobre lutar, cair e levantar, acreditar em nós mesmos mesmo quando parece impossível. É resistência, é herança, é mostrar para minha filha, para minha família e para quem me ouve quem nós somos”, resume o rapper.
O álbum já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhado do videoclipe de “Pescador”, em parceria com LEALL, no YouTube.
As batalhas de MCs se consolidaram como um dos maiores fenômenos culturais do país. Em praças, palcos e principalmente na internet, as disputas de improviso rimado conquistaram a juventude e somam milhões de visualizações nas redes sociais. Mais do que um jogo de palavras, as batalhas são um espaço de expressão, resistência e transformação social — onde jovens das periferias encontram voz, visibilidade e protagonismo.
No último sábado, 6 de setembro, Caçador se tornou palco de um marco histórico para a cultura Hip Hop na região do Contestado: a realização da Seletiva Regional para o Duelo Nacional de MCs, a maior competição de freestyle do Brasil.
Lado SUL do Mapa!
Organizado pelo Coletivo BAARCO – Batalhas de Rima e Rodas Culturais do Contestado, com apoio do Comitê de Cultura de Santa Catarina, o evento reuniu 16 MCs classificados em pré-seletivas realizadas em Treze Tílias, Fraiburgo, Porto União, Papanduva e Caçador. O grande campeão da noite foi Roger Felipe Santos, o MC TLEIPE, de apenas 17 anos, que agora representará a região na etapa estadual.
Cultura HipHop unida e respeitada
Além dos duelos, a seletiva reafirmou os quatro elementos do Hip Hop — MC, DJ, break e graffiti — reunindo artistas de diferentes áreas e criando um espaço de diálogo entre a identidade cultural cabocla e a cultura urbana contemporânea.
Fruto de uma construção coletiva, o evento contou com a apresentação de Mente Colossal e Gueds MC (Sul Black Music), júri técnico de Diana Alves e Vinisan, intervenções de graffiti com Naso Colors, Bruna Araujo e Blink Schneider, além da performance da Cia La Ribe, que apresentou o número de dança Jaguatirica Print.
Alto Nível no Interior de Santa Catarina
Com grande participação do público, a seletiva também foi marcada por elogios à organização, premiações e ao nível artístico dos MCs participantes. “Achei a seletiva bem feita e maneira. MCs de alto nível, organização boa, premiações muito boas também. No geral, foi um evento bem organizado e com artistas de diferentes ofícios atuando da melhor forma”, destacou um dos presentes.
Já olhando para o próximo desafio, o campeão TLEIPE afirmou: “Minha expectativa para o estadual é conseguir representar todos os sonhos que estavam na chave do regional. Acho que o estadual vai ser conduzido da melhor maneira também, com uma boa organização e nomes merecidamente fortes.”
O evento marca um momento de transformação no Movimento Hip Hop da região, fortalecendo a cena com mais união e coletividade.
A realização só foi possível graças ao apoio e mobilização do Comitê de Cultura de SC, do agente territorial de Cultura Diego Ahmod, e de todos que, de alguma forma, contribuíram para tornar essa ação realidade. Com grande participação do público, a seletiva mostrou que as batalhas de MCs seguem como um dos movimentos culturais mais potentes do país, alcançando jovens e fortalecendo a cena artística também no interior de Santa Catarina.
Sensitroy, SFSilver, MoYah, Heartless BK, Jonny666 e Rafy Way apresentam faixas intensas e autênticas que traduzem diferentes atmosferas da cena global e foram aprovados pela equipe RGW em parceria com a plataforma Groover.
Sensitroy – “Vangzout.”
“Vangzout.” é uma viagem densa ao universo de Sensitroy, com atmosfera sombria e camadas que lembram um ritual urbano. A faixa traduz bem o choque entre modernidade e caos, como se fosse uma trilha sonora para noites longas em que a mente não descansa. A lírica introspectiva se mistura a uma produção carregada de efeitos, resultando em uma experiência quase cinematográfica.
SFSilver – “RESTLESS”
Em “RESTLESS”, SFSilver transmite inquietação e urgência. A voz rasgada conduz a faixa como um grito de resistência, enquanto o instrumental agressivo reforça a sensação de desconforto constante. É música de catarse, que encontra beleza no caos e dá voz a quem vive em estado de alerta. Uma obra que é menos sobre descanso e mais sobre a busca incessante de superação.
MoYah – “Tabonga”
“Tabonga” é pulsante e cheio de energia tribal, mostrando o quanto MoYah sabe conectar raízes culturais a um som moderno. O beat, carregado de percussões envolventes, cria um ambiente de celebração e resistência. A faixa soa como um chamado coletivo, um manifesto que une identidade e festa, transportando o ouvinte para um espaço onde tradição e inovação caminham juntas.
Heartless BK – “Levels”
“Levels” é um mergulho nas ambições e conquistas de Heartless BK. A música fala sobre ascensão e mudança de patamar, traduzindo em versos diretos a luta para conquistar espaço e respeito. O instrumental minimalista serve de pano de fundo para um flow firme e sem rodeios, deixando claro que cada verso é um passo adiante. Um hino de autoafirmação que carrega a energia da vitória.
Jonny666 – “NO RETURN”
Com “NO RETURN”, Jonny666 constrói um clima sombrio e sem volta, como o próprio título indica. A sonoridade pesada, com graves marcantes, cria a sensação de estar diante de um beco sem saída — e é justamente aí que reside a força da faixa. O lirismo agressivo é carregado de frieza, revelando a determinação de seguir em frente sem olhar para trás, independentemente das consequências.
Rafy Way – “Una canción”
“Una canción” entrega sensibilidade e melodia, trazendo um lado mais íntimo de Rafy Way. A letra, que oscila entre o romântico e o melancólico, ganha força em uma produção limpa e direta, valorizando a voz como instrumento principal. É uma faixa que não se esconde em artifícios: sua simplicidade é justamente o que a torna marcante. Um convite para sentir e refletir.
Do viral global ao reconhecimento nas ruas — o rapper do Tennessee mostra que é muito mais que um momento passageiro.
[Humboldt, TN / Dallas, TX] — O rapper em ascensão King Critical está chamando atenção no Sul dos Estados Unidos com seu novo single “King of This Sh*t”, um hino cru e sem filtros que prova porque seu nome tem peso. Conhecido pelo sucesso viral “Why Is Everything Chrome” e por sua incansável dedicação, Critical continua construindo seu império faixa por faixa.
Um manifesto nas ruas
“King of This Sh*t” não é apenas mais uma música — é uma declaração. Com um beat pesado e marcante, Critical entrega versos afiados e confiantes sobre domínio, hustle e sua jornada da pequena cidade de Tennessee para palcos maiores no Texas e além. É música feita para as ruas, mas pronta para ocupar playlists mainstream.
Do TikTok para o mundo
King Critical ganhou o mundo com o hit viral “Why Is Everything Chrome (Lean Swag Rock Wit It)”, que explodiu no TikTok e acumulou mais de 13 milhões de streams no Spotify. A faixa virou tendência global de dança, com celebridades como Justin Bieber, Shaquille O’Neal, Nicky Jam, Jason Derulo, Courteney Cox, Mario Lopez, Luke Bryan e muitos outros entrando na onda. Esse momento mostrou que Critical tem a habilidade de criar sons que movem as ruas e capturam a cultura pop ao mesmo tempo.
Mais que um momento viral
Com “King of This Sh*t”, o artista mostra que é muito mais do que um sucesso passageiro — é um rapper completo, com força para se manter no jogo. O single segue os lançamentos “Hoova” (com mais de 400 mil streams/visualizações nas plataformas) e “True Story”, que consolidaram sua reputação como uma das vozes mais autênticas do rap sulista.
Disponível em todas as plataformas
“King of This Sh*t” já está disponível no Spotify, Apple Music, YouTube e em todas as principais plataformas de streaming. Para entrevistas, drops ou contatos de mídia, procure a equipe de King Critical.
Rap Growing — acompanhando os lançamentos que movem as ruas e a cultura.