Por Rap Growing • Fortaleza • 11 de outubro de 2025
O rapper cearense Don L anunciou sua adesão ao movimento internacional No Music for Genocide, que reúne mais de 400 artistas em boicote a Israel. Com isso, ele se torna o primeiro brasileiro a integrar a lista. A iniciativa, que conta com nomes como Massive Attack, Arca e Carole King, é um ato de solidariedade ao povo palestino e de repúdio ao genocídio em curso na Faixa de Gaza.
Um gesto político e simbólico
O movimento No Music for Genocide busca promover sanções culturais contra Israel em protesto às políticas de apartheid e à violência sistemática contra civis palestinos. A ação tem ganhado força no cenário artístico internacional como uma forma de mobilização global em defesa dos direitos humanos.
“É um gesto simbólico, mas necessário.”— Don L
Em declaração pública, o artista afirmou que sua decisão é guiada por uma sensibilidade humanista radical e pela recusa em compactuar com as ações de extermínio do povo palestino. O posicionamento reforça a coerência política de Don L, que há anos aborda desigualdade, opressão e consciência social em suas letras.
O impacto do movimento e o papel da arte
A adesão de Don L ocorre em meio à pressão internacional crescente por sanções políticas e culturais contra Israel, além da mudança de postura de diversos países que passaram a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.
O movimento cultural No Music for Genocide se firma como uma das principais expressões de resistência global, ampliando o debate sobre o papel da arte e da cultura como ferramentas de denúncia e transformação social.
Ao se unir à causa, Don L leva o rap brasileiro para o centro de uma mobilização mundial que questiona o silêncio e desafia a normalização da barbárie em Gaza. Um gesto de quem entende que, quando a arte cala, a opressão vence.
Referências e para saber mais
Leia também: Dexter fala sobre o papel político do rap e a resistência nas ruas
RAP GROWING — CULTURA EM MOVIMENTO
Don L, No Music for Genocide, Palestina, Israel, boicote cultural, rap nacional, direitos humanos, Gaza, Massive Attack, Arca, Carole King