Investigado por tráfico humano e outros crimes federais, o rapper teve sua residência revistada em março. Agora, imagens internas chocam pela estrutura e simbolismos.
Por Rap Growing | 19 de junho de 2025
As imagens que o FBI tornou públicas
O FBI liberou oficialmente nesta semana um conjunto de fotos feitas dentro da mansão de Sean “Diddy” Combs, em Los Angeles, alvo da busca e apreensão realizada em 25 de março de 2024. As imagens foram incluídas como parte de documentos judiciais federais ligados às acusações que pesam contra o artista.
Os registros mostram vários ambientes da casa: salas com espelhos do teto ao chão, corredores escuros com luz vermelha, jacuzzis internas, câmeras de segurança posicionadas para monitorar todos os acessos e outros detalhes que chamaram a atenção da opinião pública.
Também aparecem armários trancados, espaços com portas escondidas e um suposto “quarto secreto”, cuja função será esclarecida ao longo do processo judicial.
Entenda o caso
Diddy é investigado por tráfico humano, extorsão, violações civis e abuso, em um processo federal que está em andamento desde o início de 2024. A busca na casa foi autorizada após a reunião de vários relatos, depoimentos e supostas provas envolvendo o nome do rapper.
Após a operação, Diddy negou todas as acusações por meio de seus advogados, alegando “perseguição política e midiática”. No entanto, os agentes seguiram recolhendo materiais, HDs e registros de vigilância interna.
O que dizem os advogados
A defesa de Diddy afirma que as fotos liberadas são uma tentativa de manipular a opinião pública antes do julgamento. Em nota, o advogado Benjamin Brafman declarou:
“Estamos confiantes de que, ao final, a verdade virá à tona e Sean Combs será inocentado.”
Já a promotoria afirmou que as imagens revelam “um ambiente controlado, restritivo e planejado para fins ilícitos”.
Próximos passos
O processo segue em sigilo parcial, mas novas audiências estão previstas para julho. A expectativa é de que mais registros e depoimentos venham a público nas próximas semanas.
Fonte: Documentos judiciais federais dos EUA e agências de notícia internacionais. Compilação e edição: Rap Growing.