Seleção Rap Growing — novas vozes que merecem entrar no seu radar agora
Da força do boom bap às estéticas atuais do trap, reunimos seis nomes internacionais que passaram pelas nossas análises na Groover e entregaram identidade, técnica e visão de carreira. Semanalmente estaremos promovendo seis novos nomes para você deixar no radar de descobertas. Conheça cada um e o que destacamos em suas faixas.
1) TG — “Needs”
Boom bap bem escolhido e timbre que casa com a base. O ponto de evolução está na variação de flow e em um hook mais marcante para segurar o ouvinte do início ao fim. No mercado, a dica é seguir apostando em singles e manter as redes sempre ativas — cada lançamento é uma nova oportunidade de alguém conhecer o trabalho.
2) CHILDZ — “Stake Out”
Aqui o pacote veio completo: beat cinematográfico, flow bem encaixado e punchline nervosa fazendo analogia entre Graduation e Reasonable Doubt. Em relação às nossas análises anteriores, o artista mostrou evolução e consistência — música e posicionamento andam juntos, com boa presença nas plataformas e comunicação afiada.
3) Yahya Rich — “You the Type”
Vibe de verão, voz e entrega que lembram uma escola clássica do rap — com participação feminina no meio da faixa para criar contraste inteligente. É som com potencial de playlist; poderia ser ainda mais efetivo com edição de 45–60 segundos a menos para aumentar a replay value. Conselho-chave: fortalecer a persona para que as comparações inevitáveis virem trampolim, não rótulo.
4) Pazzo — “Like Before”
Influências claras de Travis Scott, Gunna, Lil Baby, Central Cee e um toque de Lil Durk — encaixadas dentro do contexto do trap britânico de 2025. O audiovisual mostra investimento e seriedade na carreira. O próximo passo é soar menos genérico: experimentar texturas, estruturas e timbres para encontrar a assinatura pessoal dentro de um mercado saturado.
5) Cartier — “Rock With Me”
Trap polido, 808s que batem sem engolir a voz e flow confiante. Destaque também para a estratégia: videoclipe em movimento e empurrão nas redes — entendimento de branding e consistência de singles. É a combinação certa para crescer: lançar bem e comunicar melhor.
6) Born I — “Silent Illumination”
Originalidade como marca: rap com espírito quase meditativo, storytelling fiel ao que o artista compartilha nas redes. A faixa é agradável e acessível até para além do público do hip hop; o único ajuste sugerido é encurtar a duração para ganhar força no streaming sem perder essência.
Rap Growing — curadoria, análise e narrativa para quem vive a música urbana.
Rap Growing x Groover: curadoria direta do underground global para o seu fone
A Groover conecta artistas independentes do mundo todo com curadores e veículos como a Rap Growing. A cada rodada de envios, ouvimos, analisamos e destacamos quem está entregando identidade, técnica e visão de carreira. Abaixo estão seis faixas que passaram pelo nosso crivo — com os pontos fortes e os próximos passos de cada artista.
LOFTY — “Cloud 9”
O som: UK Drill de manual: 808s deslizantes, hi-hats cortantes e atmosfera sombria. Flow seguro, entrega direta e mix equilibrada entre voz e instrumental. Por que entrou: o gênero está em alta globalmente e Lofty compreende a cadência e o “bounce” do drill. Próximo passo: em um cenário muito saturado, é hora de lapidar a persona e a presença digital — hooks mais marcantes, variação de flow em momentos-chave e conteúdo forte nas redes para fixar a assinatura artística.
PAGS — “Generational Flex”
O som: trap consistente; apesar da referência citada ao J. Cole, o timbre e a entrega lembram mais a escola “old” do French Montana. Por que entrou: profissionalismo. O Spotify do artista funciona como um verdadeiro marketplace, integrando música e merchandise — visão de carreira. Próximo passo: seguir lançando singles com storytelling mais afiado e buscar texturas de beat e flows que diferenciem a estética no mar de lançamentos.
HZPROD — “War Within (Radio Edit)”
O som: dark trap enxuto (1:38), 808s que batem sem engolir a voz e um refrão no padrão “nível alto”. Storytelling de quem “sangra pelas rimas”. Por que entrou: timing perfeito para streaming e rádio. A decisão de lançar uma Radio Edit mostra inteligência de mercado (playlists, rádio e até sync). Próximo passo: manter a fórmula: duração cirúrgica + hook forte + narrativa objetiva, ampliando a estratégia de distribuição visual e social.
DUHON — “Money Is The Motive”
O som: boom bap bem alinhado, com flow corrido e um refrão que entra na hora certa. Punchlines e trocadilhos (tipo o “Back 2 Back” de Shaq e Kobe) dão carisma ao texto. Por que entrou: execução sólida no microfone e construção clássica que agrada quem curte rap de mensagem. Próximo passo: no mercado atual dominado por vertentes do trap, a divulgação precisa ser constante: redes ativas, conexão com o público além da música e narrativa autoral.
KICK 5000 — “Spray”
O som: trap certeiro, com flow e timbre combinando com a base; subgrave bem conduzido e estruturas que mantêm a audição presa. Por que entrou: trabalho inteligente fora do estúdio: redes sólidas e estratégia consistente (mesmo tendo faltado cadastrar esses links diretos na Groover — tivemos que buscar externamente). Próximo passo: alinhar brand e distribuição em todos os canais (incluindo o perfil da Groover) e explorar feats e subestéticas do trap para ampliar alcance.
AKAKALMA — “La Vuelta”
O som: boom bap raiz, rimas líricas e bem colocadas. Clipe de cenário único com muita tenacidade — prova de que, com visão, dá para entregar autenticidade sem perder força. Por que entrou: fidelidade à estética e à mensagem; performance segura e identitária. Próximo passo: evitar destacar números pequenos nas descrições (ex.: “39k views em Reels”, “+400 seguidores”). Isso pode limitar a percepção de valor no mercado. Foque no produto artístico e na narrativa.
A parceria Rap Growing x Groover segue mapeando vozes que valem sua atenção — com feedbacks honestos, olhar técnico e foco em carreira. Quer aparecer por aqui? Aperta o play, capricha no envio e conta sua história.
O rapper e empresário, atualmente detido em Nova York, lançou o curso “Free Game with Diddy” para compartilhar conhecimentos de gestão, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal com outros presos.
De magnata da música a mentor na prisão
Sean “Diddy” Combs, ex-magnata do hip hop e empresário que já esteve próximo de atingir a marca de 1 bilhão de dólares em patrimônio, mudou de papel atrás das grades. Preso no Metropolitan Detention Center (MDC), em Brooklyn, o artista de 55 anos decidiu compartilhar sua experiência e lançou um curso educativo de negócios para outros detentos. O projeto, batizado de “Free Game with Diddy”, teve duração de seis semanas.
Como funciona o “Free Game with Diddy”
Segundo seus advogados, Diddy escreveu um plano de aula de 15 páginas que serviu de base para o curso, estruturado para ensinar gestão empresarial, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. As aulas foram oferecidas a todos os presos do dormitório em que ele se encontra — o mesmo que já abrigou nomes como o ex-“rei das criptos” Sam Bankman-Fried.
Para ampliar o alcance, o curso contou até com um intérprete de espanhol, garantindo que todos pudessem participar. Os advogados ressaltaram que, como não existem outros programas educacionais disponíveis no MDC, o impacto da iniciativa foi “substancial” para os colegas de cela.
Falas em destaque
“O Sr. Combs elaborou um plano de aula de 15 páginas para o curso, que é um programa educacional desenhado para capacitar os participantes com habilidades essenciais em gestão de negócios, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.”— Advogados de Sean Combs
“Porque não existem outros cursos educacionais oferecidos no MDC, o ‘Free Game with Diddy’ teve um impacto substancial em muitos colegas de prisão.”— Advogados de Sean Combs
Repercussão e apelo judicial
O lançamento do curso foi citado em documentos apresentados por sua defesa em um pedido de leniência antes da sentença, após Diddy ter sido condenado em julgamento federal em Manhattan por acusações relacionadas à prostituição. A iniciativa foi descrita como prova do compromisso do artista em contribuir positivamente, mesmo dentro da prisão.
Um porta-voz do Bureau of Prisons, responsável pelo MDC, preferiu não comentar o caso.
Categoria: Mundo & Cultura • Tags: Sean Combs, Diddy, Free Game with Diddy, prisão, curso de negócios, hip hop
Após o sucesso de “Papel de Parede” — com mais de 7 milhões de plays — o artista apresenta um single de superação e foco, disponível em todas as plataformas via ONErpm a partir desta sexta-feira (19).
“Papo de Progresso” marca um novo capítulo na trajetória solo de Pedro Qualy.
O lançamento
Depois de emplacar “Papel de Parede” com mais de 7 milhões de reproduções, Pedro Qualy se prepara para um novo marco: o single “Papo de Progresso”, sua primeira faixa 100% solo. O lançamento chega a todas as plataformas digitais via ONErpm na sexta-feira (19), acompanhado de um videoclipe oficial.
Conceito e mensagem
“Papo de Progresso” é um manifesto de superação, motivação e foco. A música conversa com quem vive a correria do trampo e com quem busca inspiração no dia a dia, entregando uma energia positiva de progresso e elevação — da pista à reflexão.
“Essa faixa é quase como uma oração diária pra mim, uma forma de me manter sempre no caminho e focado no meu trabalho. É uma música muito pessoal, que carrego como um lembrete de disciplina e propósito.”— Pedro Qualy
“Esse som é importante porque marca a primeira vez que faço uma faixa totalmente solo, sem participação. Sempre vim de grupos, então tinha dificuldade de escrever duas partes sozinho em uma mesma música. Nesse processo eu consegui, e isso representa um passo significativo na minha trajetória.”— Pedro Qualy
Identidade sonora: G-Funk, popping e Floripa
Produzida por Nix — responsável pela base, mix e master — a faixa carrega forte identidade com Florianópolis. O som trafega pelo universo do G-Funk, com estética dançante que dialoga com a cultura do popping (a “dança do robô”).
“A faixa tem uma identidade bem marcada pelo universo do G-Funk e do popping. Quando falo popping, me refiro àquela dança estilo robô, ligada ao G-Pop. Sinto que esse som é minha porta de entrada nesse universo — tanto do G-Funk quanto da dança em si. É uma música dançante, e a gente leva isso até pro clipe, onde também aparece essa energia.”— Pedro Qualy
Clipe oficial gravado em Florianópolis
O lançamento chega com videoclipe oficial filmado em Florianópolis, já disponível no canal de Pedro Qualy no YouTube. O registro amplia a proposta sonora e visual do single e reforça a conexão com a cena catarinense.
“Tanto a produção da batida quanto da música foram feitas por artistas de lá. Além da força musical, a faixa carrega muito do universo catarinense, algo que eu quis trazer para dentro do projeto.”— Pedro Qualy
Ouça agora
Single: “Papo de Progresso” — disponível em todas as plataformas via ONErpm
Clipe oficial: no YouTube de Pedro Qualy
Categoria: Lançamentos • Tags: Pedro Qualy, Papo de Progresso, ONErpm, G-Funk, Florianópolis, Nix