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Aumento de deputados é aprovado pelo Congresso e gera polêmica

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Com aprovação finalizada, o número de cadeiras na Câmara dos Deputados subirá de 513 para 537. Decisão levanta discussão sobre custo, representação e prioridades do país.

Por Rap Growing | 25 de junho de 2025

O que foi aprovado

O Congresso Nacional aprovou, em votação final, a ampliação do número de deputados federais de 513 para 537. A proposta já passou por todas as comissões e foi sancionada pelo Presidente da República.

Segundo os autores da proposta, o objetivo é corrigir distorções de representação entre os estados com base no novo censo populacional do IBGE.

Reações e críticas

A aprovação gerou forte reação popular. Críticos apontam aumento de gasto público, já que cada deputado custa cerca de R$ 200 mil por mês. Mas esse valor se refere apenas ao parlamentar. Somando as despesas com gabinetes, assessores, auxílios e estrutura de apoio, o impacto anual do acréscimo de 24 cadeiras pode ultrapassar R$ 200 milhões por ano.

Hashtags como #MaisDeputadoPraQuê e #CongressoInchado voltaram aos trending topics. Entidades civis e lideranças de movimentos sociais também se manifestaram.

Impacto na representação

Estados como Pará, Santa Catarina, Amazonas, Maranhão e Goiás ganharão mais cadeiras. O Pará e Santa Catarina serão os mais beneficiados em termos proporcionais.

Especialistas em política apontam que a nova distribuição pode beneficiar bancadas locais, mas também aumentar a fragmentação partidária e dificultar a articulação no Congresso.

Próximos passos

As mudanças entrarão em vigor nas próximas eleições gerais. A Justiça Eleitoral terá de se adaptar, redefinindo coligações e proporcionalidade para o novo formato.

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Reviravolta no caso Diddy: promotores retiram acusações graves e defesa encerra em 23 minutos

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Com menos de 24h para as alegacões finais, acusações de sequestro e incêndio foram descartadas. Foco agora é em tráfico sexual e organização criminosa.

Por Rap Growing | Atualizado em 24 de junho de 2025

O que mudou?

Na reta final do julgamento de Sean “Diddy” Combs, o Departamento de Justiça dos EUA surpreendeu ao retirar diversas acusações do processo, incluindo sequestro, tentativa de incêndio criminoso e envolvimento indireto com cartel. Segundo os promotores, a decisão visa “manter o foco nos crimes mais fortes e comprovados em juízo”.

Permanecem ativas as acusações de tráfico sexual, extorsão, ameaça armada e participação em organização criminosa (racketeering).

Defesa encerra com estratégia inesperada

A equipe de defesa de Diddy surpreendeu ao encerrar seu lado do julgamento em apenas 23 minutos. Nenhuma testemunha foi chamada. O principal movimento foi a leitura de mensagens de texto trocadas com Cassie Ventura, ex-companheira e uma das principais testemunhas da acusação.

Em um dos momentos mais comentados, Diddy respondeu de forma inusitada a uma pergunta, gerando risos até mesmo do juiz do caso. A estratégia parece ser a de descreditar emocionalmente as testemunhas da promotoria, apostando que o júri não verá coerência nas provas apresentadas.

Impacto na comunidade do hip hop

O caso de Diddy tem sido acompanhado de perto por toda a indústria musical. A retirada de parte das acusações levanta questionamentos sobre a consistência das provas e a condução da investigação, mas não elimina o peso das denúncias.

Figuras como Kid Cudi e Cassie Ventura participaram direta ou indiretamente do processo. Cudi afirmou em depoimento que sofreu ameaças após se afastar de colaborações com Diddy. Cassie, ex-parceira do artista, é considerada uma das vítimas-chave.

Próximos passos

As alegações finais estão marcadas para esta semana, com a expectativa de que o júri comece as deliberações ainda antes do fim de junho. A defesa aposta numa virada simbólica e jurídica. A promotoria, por sua vez, quer concentrar fogo nos crimes mais impactantes.

Caso seja condenado, Diddy pode enfrentar décadas de prisão federal. Se for absolvido, deve sofrer ainda com as repercussões sociais e comerciais.

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SALVADOR DA RIMA É INTIMADO PRA DEPOR NA CPI DOS PANCADÕES

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Comissão investiga festas de rua em SP e gera polêmica ao convocar rapper símbolo da quebrada

Por Rap Growing — A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) instaurou a chamada CPI dos Pancadões, uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada em 2024 para investigar os impactos sociais, econômicos e criminais das famosas festas de rua conhecidas como pancadões.

O caso ganhou ainda mais repercussão nesta semana após o rapper Salvador da Rima ser oficialmente intimado a depor na CPI. A justificativa é que o artista pode contribuir com informações sobre o funcionamento desses eventos e suas conexões com a cultura periférica.

🔥 O que são os pancadões?

Presente em várias quebradas do Brasil, o pancadão é uma festa popular de rua com som alto, geralmente realizado por meio de carros automotivos, DJs e MCs. O funk e o rap costumam dominar as caixas, reunindo multidões nos becos e vielas.

Para a juventude periférica, o pancadão é mais do que diversão — é expressão cultural, espaço de socialização e forma de resistência. Mas para autoridades, ele também tem sido alvo de denúncias envolvendo perturbação do sossego, tráfico e exploração sexual.

🎯 O que a CPI quer investigar?

  • Supostas conexões com o crime organizado;
  • Casos de abuso, aliciamento e tráfico de menores;
  • Uso dos eventos para lavagem de dinheiro;
  • Falta de fiscalização e segurança pública.

🧨 A intimação de Salvador da Rima

Ícone do rap de rua em São Paulo, Salvador da Rima virou símbolo de resistência cultural nas periferias e tem músicas que retratam a realidade da favela com força poética. A convocação do artista foi encarada por muitos como mais uma tentativa de criminalizar a cultura de quebrada.

Nas redes, diversos artistas e fãs reagiram em apoio a Salvador, usando frases como: “Vão investigar a cultura ou o abandono que gerou ela?”.

👮‍♂️ Quem tá por trás da CPI?

A comissão é presidida pelo deputado Guto Zacarias (União Brasil), apoiado por políticos ligados à base conservadora e a setores da segurança pública. A postura da CPI tem gerado críticas por priorizar a repressão em vez do diálogo com lideranças culturais da periferia.

📣 Cultura ou caso de polícia?

O avanço da CPI reacende um debate antigo: o Brasil reconhece o funk, o rap e o pancadão como manifestações legítimas da cultura urbana ou vai continuar tratando a favela como ameaça?

Enquanto isso, Salvador da Rima segue como voz ativa da quebrada — e agora, também protagonista de mais um capítulo na disputa entre cultura e repressão.

Rap Growing segue acompanhando de perto os desdobramentos da CPI e fortalecendo a quebrada na informação.


Tags: Salvador da Rima, CPI dos Pancadões, Funk, Rap Nacional, Cultura Periférica, Alesp, Pancadão, Criminalização da Cultura

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MC Não é Bandido: projeto propõe leis pra proteger a arte periférica da censura

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Inspirado por casos como o de MC Poze, projeto do PSOL quer garantir liberdade de expressão pra artistas de rap, funk e trap nas quebradas do Brasil.

🎯 Introdução

A criminalização da arte de favela não é novidade. MCs são perseguidos, shows são cancelados e letras viram alvo de processos. Mas agora, um projeto de lei chamado “MC Não é Bandido” quer virar esse jogo. A proposta vem dos deputados Henrique Vieira e Dani Monteiro (PSOL-RJ) e promete garantir, na lei, o direito à expressão da cultura periférica – sem censura e sem perseguição.

⚖️ O que o projeto quer mudar

  • Liberdade de expressão protegida por lei para manifestações culturais de quebrada.
  • Fim da censura seletiva, como cancelamento de shows por conteúdo “suspeito”.
  • Fomento à cultura periférica, com apoio institucional e financiamento público.

🧱 Por que nasceu esse projeto?

Casos como o do MC Poze do Rodo, preso em 2024 sem condenação, mostram como o sistema ainda tenta calar vozes que incomodam. Outros artistas como Rennan da Penha, Turbininha, Maneirinho e Oruam já sentiram na pele a repressão.

🧠 Reflexão: o rap é arte, não é crime

Desde os anos 90 o funk e o rap sofrem censura disfarçada. Antes era o “funk proibidão”, hoje são letras de trap e drill sendo usadas como prova em inquéritos. O “MC Não é Bandido” representa mais do que uma lei: é uma luta coletiva por respeito, arte e sobrevivência.

✊ Como apoiar

  • Assinar a petição online
  • Compartilhar o tema nas redes
  • Pressionar parlamentares a aprovar

Comenta aqui o que você achou do projeto, compartilha com a galera e fortalece a cena. Rap é resistência.

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