Álbum que acumula mais de 80 milhões de streams ganha continuação muito aguardada pelos fãs. Uma das principais promessas da música brasileira, o cantor Alee lança, nesta quinta-feira (24/7), a versão deluxe do álbum “CAOS”. Com músicas que refletem a realidade de um jovem negro, o artista traz grandes participações do trap brasileiro no novo projeto como Filipe Ret, MC Cabelinho, Leviano e Klisman.
Desenvolvimento
O “CAOS DLX” vem para concluir um ciclo de sucesso iniciado no ano passado. Tudo começou com o álbum “DIAS ANTES DO CAOS”, lançado em fevereiro de 2024; em seguida, o rapper baiano divulgou “CAOS”, em setembro do mesmo ano.
“DIAS ANTES DO CAOS” relata um momento meu de confusão mental, falando sobre a minha chegada ao Rio de Janeiro, em que não tinha nem onde dormir. Já o “CAOS” é sobre você ser um maestro do seu próprio caos, sabendo orquestrar os sentimentos, porque precisamos saber lidar com o caos para evoluir. Agora, o “CAOS DLX” vem para encerrar esse ciclo, os problemas são novos porque eles sempre surgem, mas hoje graças a Deus não tenho vivido a mesma realidade”, conta Alee.
No disco, o artista explora diversas sonoridades como o trap, R&B e afrobeat. “São elementos que sempre busco trazer de uma forma diferente, então acredito que a galera vai curtir. Os feats somaram muito, porque chamei uma galera que tenho afinidade e que tenho facilidade para trabalhar junto”, ressalta.
Ascensão e reconhecimento
A nova versão vem para coroar o momento de ascensão do rapper. Em 2025, ele se apresentou no palco do Lollapalooza e, em julho, deu “sold out” em um dos palcos de maior notoriedade do Rio de Janeiro: o Circo Voador. Na apresentação, ele recebeu o certificado de Disco de Ouro por ter ultrapassado a marca de 80 milhões de streamings no álbum “CAOS”. Agora, junto com o deluxe, também se prepara para o show no palco principal do The Town, em setembro.
Alee, que faz parte da NADAMAL — gravadora de Filipe Ret —, já figurou no Top 50 Viral do Spotify duas vezes com as faixas “Party” e “Pagão”, parceria com Klisman que também entrou em alta no YouTube. “Tem sido uma experiência muito da hora, estamos rodando o Brasil com a nossa arte. Em cada lugar que a gente vai, vemos o quanto a nossa conexão com o público é forte e cresce cada vez mais”, diz.
Alee e Filipe Ret lançam videoclipe de “TUDO DE NOVO” após o sucesso de “CAOS DLX”
Projeto que chegou ao 2º lugar entre os álbuns mais ouvidos do Brasil na semana de estreia e já tem Disco de Ouro ganha novo impulso com o audiovisual dirigido por Cauã Csik.
Em poucas linhas:
Clipe de “TUDO DE NOVO” sai nesta quinta (14/8), direção de Cauã Csik.
Faixa une Alee (NADAMAL) e Filipe Ret e viralizou em posts de Maísa, Gabigol (Cruzeiro) e Yuri Alberto (Corinthians).
CAOS DLX foi o 2º álbum mais ouvido do Brasil na semana de lançamento, tem Disco de Ouro e ultrapassou 100 milhões de streams.
O encontro que virou hit
A união entre uma das principais promessas da música brasileira e um dos maiores expoentes do rap nacional rendeu mais um capítulo: “TUDO DE NOVO”, composta por Alee e Filipe Ret, ganhou clipe oficial. O audiovisual traz cenas de vivências reais dos artistas e dialoga diretamente com a letra — disposição pra correr atrás dos sonhos, fé no processo e celebração das vitórias pela arte.
“Sou muito agradecido pelo Ret ter acreditado na vibe astral da faixa e por ter somado no som”, diz Alee.
“É um artista que acredito muito e fiquei feliz demais de estar na faixa com ele. Ele é merecedor de cada passo que vem conquistando”, comenta Filipe Ret.
Impacto nas redes e nos palcos
Com mensagem positiva e refrão forte, o áudio de “TUDO DE NOVO” ficou em alta nas redes e virou trilha para publicações de nomes como Maísa, além dos atacantes Gabigol, do Cruzeiro, e Yuri Alberto, do Corinthians. O momento coroa a fase de ascensão de Alee: em 2025 ele se apresentou no Lollapalooza, fez sold out no Circo Voador em julho e agora se prepara para subir ao palco principal do The Town em setembro.
O ciclo do CAOS
CAOS DLX fecha uma trilogia iniciada com DIAS ANTES DO CAOS (fev/2024) e seguida por CAOS (set/2024). O deluxe consolidou o projeto: 2º álbum mais ouvido do Brasil na semana de lançamento, Disco de Ouro e mais de 100 milhões de streams. Em 2025, Alee ainda apareceu duas vezes no Top 50 Viral do Spotify com “Party” e “Pagão” (com Klisman), que também entrou em alta no YouTube.
Ficha técnica (resumo)
Música: “TUDO DE NOVO”
Artistas: Alee & Filipe Ret
Álbum: CAOS DLX (versão deluxe de CAOS)
Direção do clipe: Cauã Csik
Gravadora: NADAMAL
Certificação: Disco de Ouro
Streams do projeto: 100M+
Lançamento do clipe: 14/08/2025
Sonoridades no disco
Alee explora trap, R&B e afrobeat, somando feats de artistas com quem mantém afinidade criativa.
Um mestre da lírica e uma lenda do freestyle dividindo o mesmo microfone: não tinha como o resultado ser menos que marcante. No single “Manequim”, Nog e Dudu celebram a jornada de quem veio da rua rimando, enfrentou batalhas e hoje domina qualquer palco com autenticidade, carisma e, claro, muita técnica.
O encontro de dois estilos marcantes
Nog, conhecido por sua escrita afiada, rimas cheias de sagacidade e um timbre grave que impõe respeito, entrega versos que equilibram reflexão e impacto. Sua forma de contar histórias, sempre conectada à vivência, transforma cada linha em algo que o público sente na pele.
Dudu, por sua vez, carrega no currículo o título de lenda das batalhas de rima. Sua habilidade no freestyle e domínio total de métricas fazem dele um MC imprevisível e versátil. Em “Manequim”, ele une essa espontaneidade ao cuidado da escrita de estúdio, provando que sabe transitar entre improviso e gravação com maestria.
Produção moderna com essência de pista
O beat é assinado por Paiva, que construiu uma base moderna e envolvente, marcada por bateria pulsante e camadas sonoras que convidam o corpo a acompanhar o ritmo. O refrão é daqueles dignos de pista: simples, memorável e viciante — feito para grudar na mente de quem ouve.
Homenagem ao Rei do Pop
O detalhe que surpreende: “Manequim” carrega uma referência direta a Michael Jackson e sua clássica “Billie Jean”. Seja na cadência ou na atmosfera, o tributo é sutil, mas perceptível para os atentos, adicionando um toque nostálgico e sofisticado à faixa.
Do estúdio para as ruas (e vice-versa)
O lançamento reforça como Nog e Dudu, mesmo vindos de trajetórias diferentes, compartilham a mesma essência: a de artistas que entendem o valor da rua, mas também dominam o estúdio e a estética contemporânea do rap. Em “Manequim”, eles não apenas rimam — eles narram, representam e reafirmam seu espaço no jogo.
Hora de ampliar o radar: selecionamos seis nomes gringos que estão entregando som, identidade e fome de jogo. Abaixo você encontra a faixa certa para começar e uma leitura rápida do que cada artista traz de diferente para a mesa.
1) Mr. Bronco — “Prayers Up”
Por que ouvir: Flow confiante sobre um instrumental sombrio e cinematográfico. Mr. Bronco costura barras com imagens fortes, alternando punchlines e relatos de vivência sem perder o pulso do beat.
Leitura rápida: A faixa equilibra agressividade e introspecção: hook direto, versos densos e um timbre rouco que encaixa no grave. Boa escolha para playlists de treino e mood noturno.
Para fãs de: street rap, beats escuros
Ponto forte: presença vocal e escrita segura
2) germanxanny — “pilot”
Por que ouvir: Clima etéreo + drums secos. “pilot” tem aquele DNA alt-rap com melodias quebradas e refrão minimalista que gruda sem apelar.
Leitura rápida: O artista brinca com espaços e texturas: verses quase sussurrados, camadas de voz e um beat que respira. Boa pedida para quem curte estética experimental sem perder a mão do hook.
Para fãs de: alt/emo rap, bedroom aesthetics
Ponto forte: atmosfera e design de som
3) Yung Malo — “Legend”
Por que ouvir: Trap motivacional com energia de arena. “Legend” é construída para levantar plateia: refrão expansivo, adlibs certeiros e bateria que bate na frente.
Leitura rápida: Lírica direta, voltada a superação e foco. A interpretação segura dá o peso que o tema pede — fácil de imaginar em vídeos de highlight e reels de conquista.
Para fãs de: trap de vitória, stadium hooks
Ponto forte: refrão grande e mix polida
4) The Ruelz Rekka — “I Want Mine”
Por que ouvir: Rap de cobrança, linha reta, sem rodeio. Beat com swing de costa leste e linhas percussivas que empurram a narrativa para frente.
Leitura rápida: Versos bem amarrados e delivery firme criam um senso de urgência: é sobre reivindicar espaço e respeito. Produção seca favorece a inteligibilidade das barras.
Para fãs de: boom-trap, east coast grit
Ponto forte: cadência e assertividade
5) LordCassiusJay — “The Plunge”
Por que ouvir: Trap introspectivo com toque cinematográfico. “The Plunge” mergulha em temas de risco e evolução pessoal, com linhas melódicas que conversam com o subgrave.
Leitura rápida: Flow controlado, troca de alturas na voz e um refrão que cresce na segunda metade. Musicalidade acima da média e um senso de direção artística claro.
Para fãs de: Travis-school, storytelling emotivo
Ponto forte: construção de clímax e ambiência
6) M.A.M. — “Boomerang”
Por que ouvir: Groove imediato e hook “chiclete”. “Boomerang” usa metáforas simples e eficientes para falar de ciclos e recaídas, com um bounce que pede replay.
Leitura rápida: Lines espertas, timbres nítidos e um arranjo enxuto que valoriza o refrão. É aquele som certo para playlists de mood leve e sessões de carro.
Para fãs de: melodic trap, daytime vibes
Ponto forte: refrão memorável e bounce
Como ouvimos: priorizamos composição, presença vocal, desenho de som e replay value. Achou um nome que faltou? Manda pra gente que a próxima curadoria pode trazer sua descoberta.
Rap Growing — curadoria, pesquisa e conteúdo sobre rap e cultura urbana.