Duo formado por Pusha T e No Malice se apresentou em plena Praça de São Pedro durante o concerto “Grace for the World”, co-dirigido por Pharrell Williams e Andrea Bocelli.
O que aconteceu
No sábado, 13 de setembro de 2025, o duo Clipse — Pusha T e No Malice — entrou para a história ao se apresentar na Praça de São Pedro, tornando-se o primeiro ato de rap a tocar no Vaticano. A performance integrou o concerto global Grace for the World, evento co-dirigido por Pharrell Williams e Andrea Bocelli, voltado a promover paz e unidade.
Os irmãos Thornton executaram uma versão ao vivo de “The Birds Don’t Sing”, com John Legend e o coro Voices of Fire, escolhendo uma música de tom espiritual que dialoga com luto, fé e reconciliação. :contentReference[oaicite:2]{index=2}
Dentro do “Grace for the World”
O concerto reuniu um elenco internacional (Andrea Bocelli, John Legend, Jennifer Hudson, Karol G, entre outros) e encerrou o World Meeting on Human Fraternity. Além dos shows, um espetáculo de 3.000+ drones iluminou o céu sobre a Basílica, desenhando imagens como a Criação de Adão e retratos papais — um marco visual inédito no Vaticano.
Veículos internacionais classificaram o evento como o primeiro grande concerto público em 2.000 anos na Praça de São Pedro, reforçando a dimensão histórica da noite em que o hip hop subiu ao palco do coração da Igreja.
Por que isso importa para o rap
A apresentação do Clipse no Vaticano simboliza o alargamento do diálogo cultural entre hip hop e espaços tradicionais. Para além da conquista simbólica, a escolha de uma canção centrada em dor, família e transcendência expõe a dimensão espiritual do rap — um gênero forjado em testemunho e redenção. A recepção massiva na praça e a transmissão global colocam o hip hop, mais uma vez, no centro de uma conversa universal.
Repercussão internacional
A imprensa especializada de música e cultura destacou o feito como um novo capítulo na relação entre fé, tecnologia e música popular — de HipHopDX a Consequence, passando por BET, iHeart e veículos generalistas.
Categoria: Música • Mundo • Tags: Clipse, Pusha T, No Malice, Vaticano, Pharrell Williams, Andrea Bocelli, John Legend, Grace for the World, hip hop
Rap Growing x Groover: curadoria direta do underground global para o seu fone
A Groover conecta artistas independentes do mundo todo com curadores e veículos como a Rap Growing. A cada rodada de envios, ouvimos, analisamos e destacamos quem está entregando identidade, técnica e visão de carreira. Abaixo estão seis faixas que passaram pelo nosso crivo — com os pontos fortes e os próximos passos de cada artista.
LOFTY — “Cloud 9”
O som: UK Drill de manual: 808s deslizantes, hi-hats cortantes e atmosfera sombria. Flow seguro, entrega direta e mix equilibrada entre voz e instrumental. Por que entrou: o gênero está em alta globalmente e Lofty compreende a cadência e o “bounce” do drill. Próximo passo: em um cenário muito saturado, é hora de lapidar a persona e a presença digital — hooks mais marcantes, variação de flow em momentos-chave e conteúdo forte nas redes para fixar a assinatura artística.
PAGS — “Generational Flex”
O som: trap consistente; apesar da referência citada ao J. Cole, o timbre e a entrega lembram mais a escola “old” do French Montana. Por que entrou: profissionalismo. O Spotify do artista funciona como um verdadeiro marketplace, integrando música e merchandise — visão de carreira. Próximo passo: seguir lançando singles com storytelling mais afiado e buscar texturas de beat e flows que diferenciem a estética no mar de lançamentos.
HZPROD — “War Within (Radio Edit)”
O som: dark trap enxuto (1:38), 808s que batem sem engolir a voz e um refrão no padrão “nível alto”. Storytelling de quem “sangra pelas rimas”. Por que entrou: timing perfeito para streaming e rádio. A decisão de lançar uma Radio Edit mostra inteligência de mercado (playlists, rádio e até sync). Próximo passo: manter a fórmula: duração cirúrgica + hook forte + narrativa objetiva, ampliando a estratégia de distribuição visual e social.
DUHON — “Money Is The Motive”
O som: boom bap bem alinhado, com flow corrido e um refrão que entra na hora certa. Punchlines e trocadilhos (tipo o “Back 2 Back” de Shaq e Kobe) dão carisma ao texto. Por que entrou: execução sólida no microfone e construção clássica que agrada quem curte rap de mensagem. Próximo passo: no mercado atual dominado por vertentes do trap, a divulgação precisa ser constante: redes ativas, conexão com o público além da música e narrativa autoral.
KICK 5000 — “Spray”
O som: trap certeiro, com flow e timbre combinando com a base; subgrave bem conduzido e estruturas que mantêm a audição presa. Por que entrou: trabalho inteligente fora do estúdio: redes sólidas e estratégia consistente (mesmo tendo faltado cadastrar esses links diretos na Groover — tivemos que buscar externamente). Próximo passo: alinhar brand e distribuição em todos os canais (incluindo o perfil da Groover) e explorar feats e subestéticas do trap para ampliar alcance.
AKAKALMA — “La Vuelta”
O som: boom bap raiz, rimas líricas e bem colocadas. Clipe de cenário único com muita tenacidade — prova de que, com visão, dá para entregar autenticidade sem perder força. Por que entrou: fidelidade à estética e à mensagem; performance segura e identitária. Próximo passo: evitar destacar números pequenos nas descrições (ex.: “39k views em Reels”, “+400 seguidores”). Isso pode limitar a percepção de valor no mercado. Foque no produto artístico e na narrativa.
A parceria Rap Growing x Groover segue mapeando vozes que valem sua atenção — com feedbacks honestos, olhar técnico e foco em carreira. Quer aparecer por aqui? Aperta o play, capricha no envio e conta sua história.
O rapper e empresário, atualmente detido em Nova York, lançou o curso “Free Game with Diddy” para compartilhar conhecimentos de gestão, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal com outros presos.
De magnata da música a mentor na prisão
Sean “Diddy” Combs, ex-magnata do hip hop e empresário que já esteve próximo de atingir a marca de 1 bilhão de dólares em patrimônio, mudou de papel atrás das grades. Preso no Metropolitan Detention Center (MDC), em Brooklyn, o artista de 55 anos decidiu compartilhar sua experiência e lançou um curso educativo de negócios para outros detentos. O projeto, batizado de “Free Game with Diddy”, teve duração de seis semanas.
Como funciona o “Free Game with Diddy”
Segundo seus advogados, Diddy escreveu um plano de aula de 15 páginas que serviu de base para o curso, estruturado para ensinar gestão empresarial, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. As aulas foram oferecidas a todos os presos do dormitório em que ele se encontra — o mesmo que já abrigou nomes como o ex-“rei das criptos” Sam Bankman-Fried.
Para ampliar o alcance, o curso contou até com um intérprete de espanhol, garantindo que todos pudessem participar. Os advogados ressaltaram que, como não existem outros programas educacionais disponíveis no MDC, o impacto da iniciativa foi “substancial” para os colegas de cela.
Falas em destaque
“O Sr. Combs elaborou um plano de aula de 15 páginas para o curso, que é um programa educacional desenhado para capacitar os participantes com habilidades essenciais em gestão de negócios, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.”— Advogados de Sean Combs
“Porque não existem outros cursos educacionais oferecidos no MDC, o ‘Free Game with Diddy’ teve um impacto substancial em muitos colegas de prisão.”— Advogados de Sean Combs
Repercussão e apelo judicial
O lançamento do curso foi citado em documentos apresentados por sua defesa em um pedido de leniência antes da sentença, após Diddy ter sido condenado em julgamento federal em Manhattan por acusações relacionadas à prostituição. A iniciativa foi descrita como prova do compromisso do artista em contribuir positivamente, mesmo dentro da prisão.
Um porta-voz do Bureau of Prisons, responsável pelo MDC, preferiu não comentar o caso.
Categoria: Mundo & Cultura • Tags: Sean Combs, Diddy, Free Game with Diddy, prisão, curso de negócios, hip hop
Após o sucesso de “Papel de Parede” — com mais de 7 milhões de plays — o artista apresenta um single de superação e foco, disponível em todas as plataformas via ONErpm a partir desta sexta-feira (19).
“Papo de Progresso” marca um novo capítulo na trajetória solo de Pedro Qualy.
O lançamento
Depois de emplacar “Papel de Parede” com mais de 7 milhões de reproduções, Pedro Qualy se prepara para um novo marco: o single “Papo de Progresso”, sua primeira faixa 100% solo. O lançamento chega a todas as plataformas digitais via ONErpm na sexta-feira (19), acompanhado de um videoclipe oficial.
Conceito e mensagem
“Papo de Progresso” é um manifesto de superação, motivação e foco. A música conversa com quem vive a correria do trampo e com quem busca inspiração no dia a dia, entregando uma energia positiva de progresso e elevação — da pista à reflexão.
“Essa faixa é quase como uma oração diária pra mim, uma forma de me manter sempre no caminho e focado no meu trabalho. É uma música muito pessoal, que carrego como um lembrete de disciplina e propósito.”— Pedro Qualy
“Esse som é importante porque marca a primeira vez que faço uma faixa totalmente solo, sem participação. Sempre vim de grupos, então tinha dificuldade de escrever duas partes sozinho em uma mesma música. Nesse processo eu consegui, e isso representa um passo significativo na minha trajetória.”— Pedro Qualy
Identidade sonora: G-Funk, popping e Floripa
Produzida por Nix — responsável pela base, mix e master — a faixa carrega forte identidade com Florianópolis. O som trafega pelo universo do G-Funk, com estética dançante que dialoga com a cultura do popping (a “dança do robô”).
“A faixa tem uma identidade bem marcada pelo universo do G-Funk e do popping. Quando falo popping, me refiro àquela dança estilo robô, ligada ao G-Pop. Sinto que esse som é minha porta de entrada nesse universo — tanto do G-Funk quanto da dança em si. É uma música dançante, e a gente leva isso até pro clipe, onde também aparece essa energia.”— Pedro Qualy
Clipe oficial gravado em Florianópolis
O lançamento chega com videoclipe oficial filmado em Florianópolis, já disponível no canal de Pedro Qualy no YouTube. O registro amplia a proposta sonora e visual do single e reforça a conexão com a cena catarinense.
“Tanto a produção da batida quanto da música foram feitas por artistas de lá. Além da força musical, a faixa carrega muito do universo catarinense, algo que eu quis trazer para dentro do projeto.”— Pedro Qualy
Ouça agora
Single: “Papo de Progresso” — disponível em todas as plataformas via ONErpm
Clipe oficial: no YouTube de Pedro Qualy
Categoria: Lançamentos • Tags: Pedro Qualy, Papo de Progresso, ONErpm, G-Funk, Florianópolis, Nix