Aos 16 anos, o curitibano se torna o primeiro na história a executar um 900° em competição oficial de Park, garantindo seu lugar entre as grandes lendas do skate.
🔥 O momento que entrou pra história
No último fim de semana, durante a etapa de Roma da World Skate Tour – Park World Cup, Gui Khury mandou um 900° (dois giros e meio completos no ar) pela primeira vez numa competição de Park – algo nunca antes feito em nível oficial.
Ele cravou 92.38 pontos na semifinal, garantindo a segunda melhor nota geral e a vaga na final. No domingo, Gui repetiu a manobra duas vezes, finalizando com o bronze, ficando atrás apenas do espanhol Egoitz Bijueska.
🧠 Por que isso é gigantesco
Quebra de barreiras: até então, manobras como 900 e 1080 eram domínio de skatistas vert. Gui mostra que Park também é solo fértil pra inovação.
Consistência monstruosa: repetir o 900 duas vezes consecutivas em competição prova que não foi sorte — foi treino, técnica e fé.
Abre caminho pra LA 2028: como ele mesmo diz, “O skate é profissão”, e esse feito aproxima os aspirantes ao cenário olímpico de Los Angeles.
🏅 Trajetória meteórica e repertório de recordes
Aos 8 anos, já pousou o 900° na vertical — o mais jovem a isso.
Em 2020, fez o primeiro 1080° em rampa vertical, entrando pra história mundial.
Conquistou ouro nos X Games e marcou presença em diversas competições oficiais — são 11 medalhas em 8 X Games.
Agora, amplia o repertório com esse 900° em Park, mostrando que sua evolução é sem freio.
E tú, qual foi a manobra que mais te marcou? Deixa nos comentários e marca aquele parceiro que precisa ver esse momento! Compartilha com a quebrada: Gui Khury tá reescrevendo a história do skate!
Mineirinho desce a rampa mais alta já construída em Porto Alegre, atinge mais de 100 km/h e reafirma seu nome como lenda viva do skate.
Um feito histórico
Sandro Dias, o eterno Mineirinho, escreveu mais um capítulo épico de sua trajetória ao quebrar dois recordes do Guinness World Records™ no Red Bull Building Drop, em Porto Alegre (RS). O skatista despencou da fachada de 22 andares do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em uma rampa temporária que ficou marcada como a “rampa de skate definitiva”.
Do alto de 70 metros, Sandro atingiu uma impressionante velocidade de 103,8 km/h em um trajeto de apenas 8 segundos, consolidando as marcas de “queda mais alta em um quarter pipe temporário” e “velocidade mais rápida em um quarter pipe temporário”.
A megaestrutura em Porto Alegre
A fachada de 88,91 m do CAFF foi coberta por uma estrutura de madeira compensada que transformou o prédio em um parque de skate vertical. A descida começou a 55 metros do chão e seguiu em inclinação quase vertical até a plataforma máxima, de 70 m. A adaptação rendeu uma pista temporária sem precedentes no Brasil e no mundo.
Durante quatro tentativas bem-sucedidas, Sandro demonstrou total controle sobre o skate, descendo em linha reta por uma parede praticamente perpendicular ao solo. A última descida, partindo do ponto mais alto, não havia sido testada nos treinos e exigiu máxima resistência física e mental do atleta.
Mineirinho aos 50: superação e legado
Aos 50 anos, Sandro Dias continua provando que idade não é obstáculo para desafiar limites. Com uma carreira recheada de títulos e manobras históricas, o skatista mostra que segue motivado a ir além do possível. Sua atuação em Porto Alegre reforça a imagem de um atleta que não só domina a técnica, mas também inspira gerações.
“Esse projeto estava sendo planejado havia 13 anos. Não importa o quão distantes seus sonhos possam parecer, nunca desista deles!”— Sandro Dias, emocionado após a conquista
“Quero que essa façanha seja um lembrete de que perseverança e dedicação transformam o impossível em realidade.”— Sandro Dias
O impacto do Red Bull Building Drop
Mais do que um desafio pessoal, o evento elevou o patamar da cena do skate, mostrando como arquitetura e esporte podem se unir para criar momentos inesquecíveis. Para os skatistas locais, a rampa foi apelidada de “definitiva”, e o feito de Mineirinho já entra para os anais da modalidade como um marco global.
Categoria: Esportes • Tags: Sandro Dias, Mineirinho, Guinness World Records, Porto Alegre, skate
A luta terminou com a desclassificação de Wanderlei por cabeçadas. Minutos depois, uma confusão tomou o ringue: Rafael Freitas, filho de Popó, nocauteou Wanderlei no tumulto; Werdum e André Dida trocaram golpes com um grupo numeroso. Acusações cruzadas dominam o dia seguinte — e a cervejaria Spaten, que batiza o evento, vira alvo de críticas.
A luta: vitória de Popó por desclassificação
O duelo de exibição entre Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei Silva terminou no quarto round com a desclassificação de Wanderlei por reiteradas cabeçadas no clinch, segundo o Conselho Nacional de Boxe e a cobertura jornalística do evento.
Do apito final ao caos: provocações, invasão e nocaute no ringue
Logo após o encerramento, relatos apontam que provocações partiram de integrantes das esquinas, acendendo os ânimos e levando à invasão do ringue por membros das duas equipes. No meio do tumulto, Rafael Freitas — filho de Popó — acertou golpes em Wanderlei, que caiu desacordado e sofreu lesões faciais (nariz fraturado e cortes).
Wanderlei classificou o ataque como “covarde” e disse que pretende tomar medidas legais; seu advogado chegou a falar em hipótese de “tentativa de homicídio” nos autos. Rafael, por sua vez, afirmou que “defendeu a família” e apagou suas redes sociais pouco depois.
Werdum e Dida no olho do furacão
Imagens de TV e relatos da imprensa mostram Fabrício Werdum e o treinador André Dida trocando golpes com um grupo numeroso durante a confusão, em clara desproporção de pessoas no ringue. Werdum apontou o “momento exato” em que, segundo ele, a briga começou e sugeriu que Popó estaria evitando lutar com Dida — provocação que escalou o pós-evento.
Estado de saúde de Wanderlei
Após o nocaute no tumulto, Wanderlei foi hospitalizado, recebeu pontos e relatou forte dor de cabeça e dificuldade para abrir o olho lesionado. No dia seguinte, afirmou que a “memória está voltando” e que faria novos exames.
Quem começou? Versões em choque
Equipe Popó: alega que a confusão estourou por investidas do lado de Wanderlei e cita a presença do filho de Wanderlei, Thor, e de Werdum no tumulto. Popó publicou mea-culpa parcial e pediu desculpas pelo “espetáculo”, mas culpou rivais pela escalada.
Equipe Wanderlei: afirma que provocações partiram do corner de Popó e que Wanderlei e seus aliados agiram para proteger familiares. Wanderlei diz ter sido “agredido por trás” por Rafael Freitas.
Impacto na reputação da Spaten
A Spaten, cervejaria que dá nome ao evento, divulgou nota reprovando o ocorrido. Além do posicionamento oficial, análises de social listening registraram centenas de menções negativas à marca no X/Twitter após a pancadaria, indicando desgaste reputacional imediato — ainda que a proporção de críticas tenha sido maior a Wanderlei.
Opinião Rap Growing: essa moda de botar atleta aposentado de outra modalidade e influencer pra subir no ringue é palhaçada. Deturpa o esporte, coloca segurança em risco e transforma o que deveria ser competição em espetáculo de bagunça. Promotores e marcas até ganham buzz de curto prazo, mas queimam a credibilidade do boxe, dos árbitros e das comissões — além de incentivar provocação vazia, descontrole pós-luta e cenas que ninguém quer ver. Se é pra fazer evento, que seja com casamento técnico de verdade, preparação séria, protocolos rígidos e respeito à história do esporte. O resto é click e caos.
Análise: lições (amargas) para os promotores
O episódio expõe gaps graves de segurança (acesso ao ringue, gestão de corners e familiares) e de protocolo disciplinar em eventos híbridos (boxe x MMA) com alto teor emocional. Em termos de marca, a associação title sponsor com cenas de violência fora da regra gera riscos reputacionais que vão muito além do noticiário esportivo; sem respostas rápidas (investigação independente, sanções, reforço de segurança), o brand lift dá lugar ao brand damage.
Categoria: Esporte • Tags: Popó, Wanderlei Silva, Spaten Fight Night, Fabrício Werdum, André Dida, Rafael Freitas, briga, reputação de marca
Fontes: ESPN Brasil; CNN Brasil; MMAFighting; MMA Mania; IstoÉ Dinheiro; InfoMoney; vídeos de transmissão e redes sociais.
11 de outubro de 2025 • Quadra Philippe-Chatrier, Paris
Do saibro ao skate, Paris assiste a um revezamento de símbolos. O palco continua sagrado — só muda o ritual.
Roland-Garros muda de idioma por uma noite
A Quadra Philippe-Chatrier troca silêncios de saque por aplausos a cada manobra. O contraste é o convite perfeito para quem ama história e quer assistir a uma virada ao vivo.
O templo do tênis vai testar uma nova liturgia. A pergunta é simples: o prestígio aguenta o salto?
Memória brasileira, trilha sonora nova
A mesma arquibancada que viu Guga desenhar corações recebe grinds e flips. A memória afetiva brasileira encontra um palco familiar, só que com outra trilha sonora. É a ponte que transforma curiosidade em presença.
Se o endereço é o mesmo, o ritual pode mudar sem perder significado?
Uma década que explica o agora
Rayssa Leal chega como ícone de alto desempenho e linguagem pop. Letícia Bufoni e Kelvin Hoefler lembram que não houve sorte, houve década. A continuidade explica por que o Brasil não é coadjuvante.
Quando a história tem começo, meio e agora, o público compra o enredo.
Casa francesa, audiência global
Aurélien Giraud compete em casa e ativa a torcida francesa. Nyjah Huston mantém o sarrafo técnico no limite e amplia a audiência global. O equilíbrio entre pertencimento local e atração internacional segura a atenção.
É nessa combinação que eventos saem do nicho e viram conversa.
Códigos diferentes, mesmo chão
O tênis consagrou o silêncio como respeito; o skate celebra a vibração a cada tentativa. São códigos diferentes compartilhando o mesmo espaço. Essa fricção cria cenas que a TV e o feed entendem imediatamente.
A tensão cultural não é ruído: é a história se movendo.
A cidade que aprende novas liturgias
Paris transformou esporte em experiência urbana recente. Receber a SLS em um templo clássico reforça a vocação de misturar tradição e reinvenção. A arquitetura entra no espetáculo e muda nossa leitura do evento.
Quando o cenário é icônico, a novidade ganha escala.
Formato nativo de plataforma
Clipes curtos, manobras decisivas e reações instantâneas. O formato da SLS conversa com a lógica das plataformas, sem manual. Isso amplia o alcance para quem nunca viu uma final de skate inteira.
Se é fácil de compartilhar, vira cultura mais rápido.
Quando o templo abre as portas
Roland-Garros empresta credencial histórica a uma linguagem nascida da rua. Não é domesticação; é reconhecimento do mérito. Templos não perdem status quando abrem portas, ganham relevância para novas gerações.
Prestígio que não circula, envelhece.
Do coração de Guga ao sorriso de Rayssa
Há uma linha afetiva que o público brasileiro entende de primeira. Isso reduz barreiras de adesão e cria senso de continuidade. A emoção vira argumento de audiência.
Quando a memória ajuda, a novidade entra pela porta da frente.
Tradição ou reinvenção?
Do saibro ao skate, Paris testemunha um revezamento de símbolos. O palco continua sagrado, só muda o ritual. Se os templos do esporte aprendem novas liturgias, quem decide o próximo capítulo é a arquibancada.