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Política

STF determina tornozeleira eletrônica para Bolsonaro

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Ex-presidente é alvo de medida cautelar após supostamente descumprir regras do inquérito que investiga tentativa de golpe.

Por Rap Growing | 18 de julho de 2025

Medida aprovada por Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica. A decisão faz parte das medidas cautelares aplicadas no âmbito da investigação sobre tentativa de golpe de Estado e atos antidemocráticos ocorridos após as eleições de 2022.

Descumprimento de medidas judiciais

Segundo Moraes, Bolsonaro teria descumprido regras impostas anteriormente, como a proibição de manter contato com outros investigados e restrições relacionadas ao uso de redes sociais. A tornozeleira seria uma forma de monitorar seus deslocamentos e reforçar o cumprimento das ordens judiciais.

Defesa se manifesta

A defesa do ex-presidente classificou a decisão como “arbitrária e desnecessária” e afirmou que irá recorrer. Segundo os advogados, Bolsonaro tem colaborado com as investigações e respeitado todas as determinações judiciais.

Repercussão política

O caso teve grande repercussão nas redes sociais e no meio político. Aliados do ex-presidente criticaram a decisão, enquanto opositores apontaram que a medida é necessária para garantir a integridade do processo e evitar riscos à democracia.

Contexto da investigação

Bolsonaro é investigado no inquérito que apura a tentativa de golpe após a vitória de Lula nas eleições de 2022. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apura o envolvimento de figuras-chave na articulação de atos golpistas, incluindo a reunião divulgada pela PF que mostraria planos para desacreditar o sistema eleitoral.

Música

“Funk é um veneno”: Preocupação com crianças ou perseguição da existência? Entenda;

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Perseguição ao Funk e RAP: MC Poze do Rodo, Anti-Oruam, Salvador da Rima

Caça ao Monstro que Vocês Criaram 🐐

O Congresso brasileiro está caçando um monstro.
Ele usa ternos caros e microfones.
Aponta o dedo para artistas como MC Poze do Rodo, Oruam, Salvador da Rima, etc.
Chamam de combate à “apologia ao crime“, mas isso esconde pura hipocrisia.
Eles não estão caçando um monstro.
Eles estão tentando matar o próprio reflexo no espelho.

Eles criaram o monstro. Agora, têm medo dele.

A Fábrica de Esquecimento 🌱

Imagine um lugar. Um lugar sem escolas decentes.
Sem postos de saúde. Sem oportunidade.
Um lugar que o Estado esqueceu.
Esse lugar é a favela. O Estado não oferece nada.
Apenas abandono.

Desse abandono, nasce uma cultura.
Uma cultura forte, crua, real.
Nasce o funk. Nasce o trap.
Nasce a arte que traduz a dor e a alegria de quem sobrevive.
O eu lírico não é o artista. É um espelho.
É a voz de milhões que o poder cala.

A música fala de violência. Porque o Estado é omisso.
Fala de dinheiro. Porque o dinheiro é a única saída que muitos enxergam.
Fala de festa. Porque a festa é a explosão de vida em meio à morte.
Isso não é apologia. É apenas o retrato.
É um documento sociológico com batida forte.

A Hipocrisia Seletiva 🪞

Os deputados dizem que o funk é um veneno.
Eles se preocupam com as “crianças“.
Mas só pra desviar sua atenção deles mesmos.

Novelas da Globo mostram ricos traindo, roubando, matando.
Ninguém chama isso de apologia.
Músicas sertanejas falam em beber até cair, em trair, em apontar a arma.
Isso é “cultura”.
É “tradição”.

O problema não é o conteúdo. O problema é a origem.

A arte da favela incomoda.
Porque ela vem de baixo.
É feita por pretos, pardos, pobres, marginalizados.
Ela tem um poder que o dinheiro do deputado não compra.
Ela fala a verdade.
E a verdade, para quem vive de mentira, é uma ameaça.

Criando o Inimigo Perfeito 🎯

Essa é uma tática antiga. Uma tática fascista.
Para controlar um povo, crie um inimigo em comum.
O inimigo não é mais o político corrupto.
Não é mais a falta de hospital.
O inimigo é o MC da favela.
O perigo é a letra da música.

Eles apontam o dedo para o Oruam.
Para que você não olhe para o vazio que eles deixaram na sua educação.
Eles gritam contra MC Poze do Rodo.
Para que você não sinta a fome que eles deixaram no chão que você nasceu.
Eles criam a “CPI do Pancadão“.
Um espetáculo de ignorância para ofuscar a própria incompetência.

O cérebro reptiliano entende isso.
É a lógica da matilha.
O líder alpha (o deputado) escolhe a presa (o artista) para unir o bando (a sociedade) contra um “mal“.
É uma distração.
Um truque barato.

A Voz que Assustou o Sistema 🎤

O depoimento de MC Salvador da Rima foi um terremoto.
Eles esperavam um bandido.
Encontraram um professor.
Ele deu uma aula de sociologia.
Ele falou com clareza. Ele expôs a farsa.

Aquela voz assustou mais do que qualquer letra.
Um artista consciente da favela é uma arma.
Uma arma que dispara verdade.
Ele mostrou que o monstro não é quem eles dizem.
O monstro tem um rosto. Tem uma história.
Tem inteligência.

Eles não querem prender a apologia.
Eles querem prender a consciência.
Querem silenciar a voz que denuncia o abandono.
Querem calar o produto da própria omissão.

O Grito que Não Pode Ser Calado 🌟

Essa guerra não é sobre a moral e os bons costumes.
É sobre poder.
É o medo da elite perdendo o controle da narrativa.
É o pavor de ver a cultura da favela, antes escondida, dominando o país.
Ela domina os rádios, os celulares, as festas.

Eles podem criar uma “Lei Anti-Oruam“.
Podem prender um artista aqui ou ali.
Mas não podem prender a realidade.
Não podem prender a fúria, a dor e a alegria que dão origem a essa arte.

Eles atacam o monstro que eles mesmos criaram com anos de esquecimento.
Mas o monstro agora tem uma voz.
E essa voz está gritando.
E cada vez mais gente está ouvindo.
E cada vez mais gente incomodada.

Perguntas que ficam:

  1. Por que a apologia ao crime só é crime quando a voz vem da periferia?;
  2. O que assusta mais no funk: a letra da música ou o reflexo do abandono do Estado?;
  3. A perseguição ao funk é uma guerra cultural ou a velha criminalização da pobreza?;
  4. Qual o perigo real de uma cultura que o dinheiro não pode comprar e a elite não pode controlar?;
  5. Por que silenciar o eu lírico é mais fácil do que ouvir a denúncia da realidade?;
  6. Estamos combatendo a violência ou apenas tentando calar sua trilha sonora?;
  7. Precisamos de um monstro para não enxergar os verdadeiros culpados?;
  8. Quem tem medo de contar a história do Brasil?;
  9. Quando o problema é o artista e quando a solução é o Estado?;
  10. O que a guerra contra a cultura da favela revela sobre o poder no Brasil?

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  1. Avatar de Mc Lenin
    Mc Lenin

    Comparar Sertanejo ao Funk é uma FALSA EQUIVALÊNCIA. Não tem nenhuma música Sertaneja falando em assaltar banco ou de fumar M4C0NH4, o que é muito comum no FUNK.

    1. Avatar de @ww.wagner
      @ww.wagner

      Comparar temas não faz o outro gênero “melhor”. Funk retrata realidades sociais que o sertanejo nem toca. Criminalizar o que vem da periferia e romantizar o que vem do interior é que é a verdadeira falsa equivalência. Sertanejo só vive falando em beber até cair, em sofrer sofrer sofrer, e mexe com a vibração das pessoas abaixando-as e deixando pessoas fragilizadas emocionalmente. Tudo estudado psicologicamente. Sem contar que falar que o funk lava dinheiro do crime é normal mas falar que o sertanejo lava dinheiro do agro é errado? Calma com sua hipocrisia. Álcool é a pior droga que existe. Se é rico branco usando cocaína: “tadinho ele tem problema com os pais”, mas se é preto favelado, ja sabe né. Abra seus olhos para de hipocrisia. Ainda se entitula MC?

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Política

Influenciador Buzeira é preso em operação da PF contra esquema de lavagem de dinheiro

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Influenciador Buzeira é preso em operação da PF por esquema de lavagem de dinheiro

Por Rap Growing • São Paulo • 14 de outubro de 2025

Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, foi preso nesta terça-feira (14) durante a Operação Narco Bet, conduzida pela Polícia Federal. A ação mira um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico internacional de drogas, envolvendo apostas eletrônicas (bets), criptomoedas e empresas de fachada.

Detalhes da operação e mandados cumpridos

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.

A PF ainda conta com apoio da Polícia Criminal Federal da Alemanha (BKA), que participa da execução de prisões cautelares no exterior.

O valor estimado dos bens bloqueados ultrapassa R$ 630 milhões, entre bens imóveis, valores em contas e bens de luxo – como carros importados.

Quem é Buzeira e seu estilo de vida ostentação

Buzeira acumula mais de *15 milhões de seguidores nas redes sociais e é conhecido por ostentar carros de luxo, joias e um estilo de vida chamativo.

Nas redes, ele promove rifas, sorteios, divulgação de apostas (bets), criptomoedas e produtos variados, com alto alcance entre o público jovem.

Seu nome já havia sido mencionado em investigações anteriores, como no inquérito do caso “VaideBet”, que investigou supostos repasses eleitorais e vínculos com esquemas de apostas.

Acusações contra Buzeira

Ele é investigado por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de tráfico internacional de drogas como origem de parte dos recursos.

As investigações indicam que o esquema usava criptomoedas e contas em diferentes países para “camuflar” a movimentação de recursos ilícitos.

Também há suspeitas de que os valores tenham sido usados em empresas de fachada no setor de apostas online (bets) para mascarar origem e destino das quantias.

Repercussão e reação pública

A prisão de Buzeira viralizou imediatamente nas redes sociais. Alguns internautas apontaram como “caiu o rei da ostentação”, outros alertaram para decisões precipitadas da Polícia. Há também debates sobre a influência dos influenciadores sob investigação.

Especialistas jurídicos consultados por veículos de imprensa alertam que uma prisão ainda não significa culpa — será necessário o curso legal de investigação, defesa e eventual julgamento.

O espaço para defensores e o direito ao contraditório são considerados fundamentais, especialmente pela alta visibilidade do caso.

Implicações no universo digital e das redes sociais

Se confirmada a participação no esquema, pode haver impacto direto sobre marketing de influenciadores, parcerias e credibilidade no ambiente digital. Marcas tendem a se afastar de perfis com investigação séria.

Além disso, esse tipo de caso reabre o debate sobre a publicidade de jogos de aposta e plataformas ilegais (bets), que já estavam sob escrutínio regulatório no Brasil.

Referências e para saber mais

Leia também: Influenciadores e escândalos: quando fama vira investigação

RAP GROWING — CULTURA EM MOVIMENTO

Buzeira, prisão, Operação Narco Bet, lavagem de dinheiro, influenciador, bets, tráfico internacional

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Política

Don L adere ao movimento global No Music for Genocide

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Por Rap Growing • Fortaleza • 11 de outubro de 2025

O rapper cearense Don L anunciou sua adesão ao movimento internacional No Music for Genocide, que reúne mais de 400 artistas em boicote a Israel. Com isso, ele se torna o primeiro brasileiro a integrar a lista. A iniciativa, que conta com nomes como Massive Attack, Arca e Carole King, é um ato de solidariedade ao povo palestino e de repúdio ao genocídio em curso na Faixa de Gaza.

Um gesto político e simbólico

O movimento No Music for Genocide busca promover sanções culturais contra Israel em protesto às políticas de apartheid e à violência sistemática contra civis palestinos. A ação tem ganhado força no cenário artístico internacional como uma forma de mobilização global em defesa dos direitos humanos.

“É um gesto simbólico, mas necessário.”— Don L

Em declaração pública, o artista afirmou que sua decisão é guiada por uma sensibilidade humanista radical e pela recusa em compactuar com as ações de extermínio do povo palestino. O posicionamento reforça a coerência política de Don L, que há anos aborda desigualdade, opressão e consciência social em suas letras.

O impacto do movimento e o papel da arte

A adesão de Don L ocorre em meio à pressão internacional crescente por sanções políticas e culturais contra Israel, além da mudança de postura de diversos países que passaram a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.

O movimento cultural No Music for Genocide se firma como uma das principais expressões de resistência global, ampliando o debate sobre o papel da arte e da cultura como ferramentas de denúncia e transformação social.

Ao se unir à causa, Don L leva o rap brasileiro para o centro de uma mobilização mundial que questiona o silêncio e desafia a normalização da barbárie em Gaza. Um gesto de quem entende que, quando a arte cala, a opressão vence.

Referências e para saber mais

Leia também: Dexter fala sobre o papel político do rap e a resistência nas ruas

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Don L, No Music for Genocide, Palestina, Israel, boicote cultural, rap nacional, direitos humanos, Gaza, Massive Attack, Arca, Carole King

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